Focus - o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, prevê avanço maior, pela 17ª semana seguida, da inflação neste ano, o índice avançou de 9,25% para 9,32%. Se confirmado o índice, será a maior taxa de inflação em 13 anos. A projeção para o PIB em 2015 passou de -1,80% para -1,92%, dado que se for confirmado, fará com o que o país tenha a maior retração na economia em 25 anos. A estimativa para a taxa Selic no final do ano permaneceu em 14,25%. A projeção para o dólar em 2015 passou de R$ 3,35 para R$ 3,40.
Burocracia - Barreiras burocráticas e regulatórias vão impor neste ano um custo de R$ 7,4 bilhões às empresas do setor elétrico, o que pode representar até 10% do PIB do setor. A estimativa do impacto foi levantada por estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A maior parte das perdas se dá em decorrência da dificuldade dos empreendedores em cumprir os prazos fixados para a conclusão das obras das usinas de geração de energia, considerados irrealistas pelo setor. Com os atrasos, as geradoras são obrigadas a comprar energia no mercado de curto prazo, mais caro, para cumprir os contratos de fornecimento.
Bolsa família – Segundo dados do portal da transparência, o governo federal gastou R$ 13,95 bilhões desde o começo do ano e bateu o próprio recorde de gastos com Bolsa-Família em apenas um semestre. O corte na verba do Programa de Aceleração do Crescimento foi de 39% (R$ 25,7 bilhões). O bolsa-família gastará mais que isso este ano. Quatro dos cinco primeiros na lista de estados que mais levaram grana do Bolsa-Família são do Nordeste. A região recebeu 60% do valor total. Desde a eleição da presidente Dilma, em 2011, o valor médio recebido por família subiu mais de 77%, enquanto o salário mínimo cresceu 44%.
Empréstimos subsidiados - Mesmo com a decisão do governo de suspender os repasses de recursos do Tesouro ao BNDES, o Ministério da Fazenda estima que a União ainda vá arcar com um custo de R$ 184 bilhões nas próximas décadas com os empréstimos subsidiados concedidos ao banco a partir de 2009. A projeção mede a diferença entre os juros reduzidos pagos pelo BNDES ao Tesouro e a taxa média que o governo paga ao mercado para tomar emprestado recursos, pela venda de títulos. Essa diferença não é coberta pelo Orçamento, mas contribui para elevar a dívida pública.
A China rugiu – De acordo com o colunista do jornal Estado de São Paulo, a desvalorização da meda chinesa elevará o custo das importações de produtos por parte da China. Banco do Povo da China (banco central) fixou em 6,2298 dólares a cotação do yuan (a moeda nacional também chamada renminbi), o que determinou uma desvalorização de 1,9% em relação ao dólar. No mundo inteiro os mercados ferveram e não se sabe até quando ferverão. A decisão barateia em dólares o produto chinês ao redor do mundo e, ao mesmo tempo, encarece no seu mercado os importados pela China. É uma ação que pretende aumentar as exportações e, assim, conter o enfraquecimento do PIB. Também visa a reduzir a fuga de capitais que vinha se acentuando nos últimos meses em consequência do aumento da percepção de desaceleração da economia chinesa.
Petrobras - O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou que a recuperação da petroleira “é um projeto de cinco anos”. Segundo ele, o trabalho de reestruturação só terminará quando todos os processos da companhia forem passados a limpo. A declaração ocorreu depois de a empresa anunciar uma queda de 89% no lucro do segundo trimestre, em relação a igual período do ano passado.
Rio Grande do Sul – Segundo o Colunista do Jornal Zero Hora David Coimbra,"o Brasil perdoou a dívida moçambicana de U$ 315 milhões - um fardo pesado demais para um país do tamanho de Sergipe, com 25 milhões de habitantes, $ 315 milhões de dólares equivalem a 1 bilhão de reais. Mas o Brasil bloqueia as contas do Rio Grande do Sul por uma dívida de 265 milhões de reais. Que falta de sorte a nossa, não sermos moçambicanos.”
Adriano é Coordenador do Curso de Administração da IMED