OPINIÃO

Teclando - 17/08/2015

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Verdade ou mentira?

A velocidade da informação tem um crescimento geométrico. Obteve forma de notícia no jornal, ganhou a instantaneidade pelo rádio e agregou imagem com a televisão. Chegou à era digital e a informação foi pulverizada através da internet. Ora, a princípio isso significa que aumentou o acesso à informação. É um fantástico mundo da agilidade cibernética. Nas redes sociais, como o Facebook, basta um clique e uma informação (verdadeira ou falsa) é disseminada pelo mundo. Seria a democratização da informação, mas faltam critérios editoriais. A ausência de uma fonte ou origem, nos deixa com a pulga atrás da orelha. Verdade ou mentira? Sem falar nas grotescas montagens que circulam por aí. E o problema está nas duas pontas desta ligação: na insanidade de quem transmite e na falta de discernimento de quem recebe. Despreparados, temos tecnologia em mãos inábeis.

Canja

“Pobre quando mete a mão no bolso só tira cinco dedos.” Esta é uma frase do Barão de Itararé, jornalista e precursor do humor político brasileiro. Além desta, o gaúcho Apparício Torelly deixou centenas que não perderam a validade. Mas, com o passar dos anos, algumas se tornaram perecíveis. Houve época em que o preço da carne de galinha era muito elevado. Então, em alusão à canja oferecida nos hospitais, o Barão escreveu que “pobre só come frango quando um dos dois está doente”.

Coxinhas
Os galináceos teriam chegado ao Brasil nas caravelas de Cabral. Hoje, bem ao contrário da época do Barão Itararé, a carne de galinha ficou bem mais acessível. O Brasil é o terceiro produtor mundial, com uma produção de 12 milhões de toneladas ao ano. É uma carne para múltiplos usos, que vai do galeto ao filé de frango, galinha recheada, ao molho ou em sopas. E pode, ainda, passar por uma “reciclagem” e reaparecer em forma de coxinhas de galinha.

Crianças bebendo
Menores bebem e circulam com bebidas alcoólicas nas madrugas dos fins de semana no centro de Passo Fundo. Isso não é nenhuma novidade e já foi abordado neste espaço. Quem circula à noite sabe disso. Menores ou adolescentes, mas prefiro usar o termo que considero o mais adequado: são crianças. Andam em grupos, na maioria deles em companhia de maiores, carregando bebidas e, claro, bebendo. É óbvio que também há drogas na parada. Esse alarmante quadro é público e notório. O que falta é uma ação organizada para acabar com isso. O Conselho Tutelar poderia entrar cena, até para evitar que essa vergonhosa situação fique ainda pior.

História
O mundo está sempre mudando, assim como a sociedade também é ágil em suas transformações. Nessa dinâmica também mudam conceitos e valores. Porém, esse dinamismo não permite que a história seja alterada. As mudanças não podem ser transformadas em distorções dos fatos. Políticos e jogadores de futebol trocam de partidos e times, porém isso não apaga os seus passados. A história é dinâmica, mas não é uma borracha que apaga a própria história.

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