OPINIÃO

Coluna Adriano

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Nunca antes na história
Segundo levantamento da Economática, durante o Governo Dilma o valor de mercado das empresas brasileiras listadas na BM&F Bovespa passou de US$ 1,531 trilhão que valia em primeiro de janeiro de 2011, para US$ 515 bilhões em 23 de setembro de 2015. Com isso, US$ 1 trilhão simplesmente evaporaram do mercado brasileiro neste período.

Oportunidade
O índice IBOVESPA chegou à casa dos 11.300 pontos em dólares. Diante do atual momento vivido no Brasil, comprar ações de empresas brasileiras listadas na BM&F Bovespa é uma boa oportunidade de investimento. Deve-se levar em conta que além do índice estar baixo em dólar, os americanos que são os principais compradores do mercado brasileiro estão observando de longe.

Nunca antes na história
Em 01 de janeiro de 2011 o dólar estava cotado em R$ 1,66 em 22 de setembro o dólar ultrapassou os R$ 4,00, nunca antes na história o real esteve tão desvalorizado. No ano de 2011, o oráculo da Economia o Ministro Guido Mantega e a Presidente Dilma, afirmaram que a valorização do real era fruto da solidez da economia brasileira. Os resultados da solidez econômica da dupla Dilma/Mantega foi que a participação da indústria caiu segundo o IBGE, para 9,8% do total do PIB em 2015. Nunca antes na história o real foi tão desvalorizado e a indústria desmoralizada por interferência do governo. Estamos vivendo uma situação em que o barco em que navegamos não tem capitão ou capitã.

Boletim Focus
O relatório focus, divulgados pelo Banco Central (BACEN), no dia 21 de setembro de 2015, não foram animadoras, o relatório de mercado é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. As previsões do mercado financeiro para o nível de atividade da economia brasileira recuaram para este ano e para 2016.  De acordo com os analistas, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá sofrer uma retração de 2,70%. Foi a décima queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 2,55% para o PIB de 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. A continuar nesse ritmo, Collor teria sido competente e Dilma taxada de incompetente.

Falta ponte
Em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo – Estadão, o economista e ex-ministro da fazenda Delfim Neto, teceu duras críticas a Presidente Dilma. Para Delfim Neto, a credibilidade do governo é muito baixa e o ajuste proposto pelo governo encontrou muitas dificuldades, foi desfigurado pelos deputados federais com várias emendas, portanto não é adequado afirmar que o ajuste é uma ponte. Para Delfim Neto, não existe travessia sem ponte.

Trapalhona
Eleitor de Dilma em 2014, o economista Delfim Neto, afirmou que não votaria novamente na presidente Dilma em 2018, porque ela não poderá ser candidata. Afirmou que a Presidente Dilma é absolutamente honesta, com absoluta honestidade de propósito, e que ela é simplesmente trapalhona.

PMDB
Os vetos presidenciais referentes ao reajuste dos servidores do poder judiciário federal deverão mantidos. De acordo com o Ministério do Planejamento, eventual derrubada dos vetos, geraria um gasto extra de R$ 23,5 bilhões no ano que vem e R$ 127,5 bilhões até 2019. Talvez derrubar os vetos teria sido uma alternativa a ser consideradal, a manutenção dos vetos custou ao país, quatro ministérios ao Partido do Movido Pela Boquinha (PMDB), que se acertou com o Governo Federal e deverá manter o veto. Quanto custará quatro ministérios para o PMDB?
Por sua vez, deputados federais do Partido Só De Boa (PSDB), votou pela derrubado do veto que acabava com o fator previdenciário, fator previdenciário que foi o próprio PSDB quem instituiu no Brasil e garantiu boa parte do equilíbrio fiscal do governo FHC. De que maneira querer que o povo brasileiro se entenda?

Divina Providência
Alguns avisados e outros muitos desavisados acreditam cegamente que a renúncia ou o impeachment da Presidente Dilma, seria um novo recomeço e que esse recomeço permitiria fazer tudo diferente. Quais são os grupos, partidos, líderes que possuímos no Brasil? Qual é o projeto alternativo ao que está ai? Quem estaria disposto a assumir o encargo de fazer diferente e além de fazer diferente, quem gostaria de ser o estadista e ser reconhecido após anos ou décadas, para fazer o que realmente precisa ser feito? Quem estria disposto a falar a verdade quando o povo parece não querer a verdade? Parece-me, que somos um país e um estado em frangalhos, sem rumo, entregues à Divina Providência, se é que ela existe.

Adriano é Coordenador do Curso de Administração da IMED

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