Estado aprova projeto que prevê recuperação e ampliação do Hospital Municipal

O projeto que prevê a recuperação total e a ampliação do Hospital Municipal Dr. César Santos foi aprovado nesta semana pela Vigilância Sanitária da 6ª Coordenadoria de Saúde. A partir de agora, conforme o diretor-geral do Hospital, Fabiano Bolner, o trabalho estará focado na elaboração dos projetos complementares, que envolvem parte elétrica e hidráulica, entre outras. “Começamos uma corrida contra o tempo para finalizarmos essa documentação em curto prazo”, destacou.

O prefeito Luciano Azevedo enfatizou que a aprovação do projeto representa ver uma etapa importante do processo vencida. “Seguimos o trabalho com o objetivo de iniciar as obras o mais rápido possível. Provavelmente elas comecem no primeiro semestre do ano que vem”, afirmou. As obras serão executadas com recursos próprios da Prefeitura de Passo Fundo, além de verbas provenientes de emendas federais e estaduais. Também está sendo buscado o apoio do governo federal. A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 20 milhões no projeto.

O hospital, que atualmente possui 35 leitos, passará a ter capacidade para 120 leitos. O projeto aprovado prevê reforma e ampliação de uma área total de 9 mil metros quadrados. A área a ser reformada inclui subsolo, primeiro e segundo pavimentos. Já a área a ser ampliada abrange, além desses pavimentos, a construção de outros dois destinados à Unidade de Internação e mais um pavimento para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), totalizando intervenções em seis pavimentos.

Com isso, a instituição passará a atender média e alta complexidade e o Centro de Diagnóstico (que será construído) terá infraestrutura para realização de exames de alta tecnologia. Conforme indicação do Ministério Público, foi projetada uma unidade de atendimento ao adolescente (álcool e drogas) com capacidade para mais 12 leitos (6 femininos e 6 masculinos).

HISTÓRICO

As dificuldades enfrentadas pelo Hospital Municipal para atender a população são antigas. Inaugurado há 56 anos, vem apresentando sérios problemas na última década. Um deles é o atual estado de depredação da estrutura física. Desde 2013, a atual administração tem tratado a recuperação da instituição como prioridade.