OPINIÃO

Teclando - 31.08.2015

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Quaquaraquaquá

Um pouquinho de vaidade não faz mal a ninguém. Em doses mínimas, até pode ajudar a manter um discreto e necessário amor próprio. Já a vaidade em sua essência é uma doença, muda comportamentos e pode até transformar-se em ameaça. A vaidade faz com que as pessoas percam o senso do ridículo e se atirem no palco das ilusões. Sonham que brilham a luz dos holofotes, mas propiciam interpretações cômicas. Exageram no que fazem, forçam a barra, pensam que estão agradando e menosprezam o nosso senso crítico. O desejo de aparecer desperta o bom humor. Os vaidosos são figurinhas carimbadas, seres caricatos que até nos divertem. Quer rir? Fique de olho num poço de vaidades.

Maverick

Passo Fundo é de cinema. Em 1978 foi rodado na cidade o filme “Gaúcho de Passo Fundo”, de Teixeirinha. Este ano recebeu “Maverick”, uma produção internacional. Além dos cenários cotidianos, o Ford Maverick utilizado nas filmagens faz parte do acervo do Museu do Automobilismo Brasileiro. O ronco do vê-oitão, lendário motor Ford, é trilha sonora original desta paixão pelo automobilismo. Os passo-fundenses escreveram e conservam a história do automobilismo brasileiro.

Singelas observaçõesinhas

Já que estamos com o pé embaixo, duas observaçõesinhas em alto giro:

- Que fim levou o lendário e imbatível Fusca número 9, do Nilton Fauth Vargas com preparação do Zica Pelegrini? Também merece um filme!

- Se Passo Fundo tem o Museu do Automobilismo Brasileiro (com carros de competição), não conta mais com o Museu do Transporte Nacional. Faltou incentivo, as parcerias falharam e o acervo foi transferido para Canela.

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As letrinhas

“A”, que era ferrenho adversário de “B”, já esteve coligado com “C” enquanto “D” corria solito por fora. Na eleição seguinte “B” concorreu ao lado de “C”, porém “A” teve apoio de “D”. Dois anos mais tarde, “B” dividiu os palanques de campanha com “A”, rivalizando com “D”, enquanto “C” concorreu sozinho. Nesse meio tempo, “A” passou a chamar-se “H”, “B” continuou com o mesmo nome, “D” e “E” formaram o “I” e dissidências de “A” e “D” ingressaram no “J”. Então a turma do “J” apoiará “I”, porque “B” e “H” já estão coligados. Letras ou siglas não importam. A política é dinâmica. Muito dinâmica.

Quorum

Na última quinta-feira no Clube Comercial, a sessão solene da Mesa Um do Oásis atingiu quorum máximo. Aniversariante do mês, o paraninfo do encontro foi o professor Luiz Juarez Nogueira de Azevedo. Buffet com a alquimia das irresistíveis iguarias da Lisete e na copa a sempre atenciosa agilidade do Pagode. Nas mesas, não faltaram palavras da política ao futebol e os brindes reverenciaram a vida. A turma não mediu esforços de memória e, a lo largo, desfilaram muitas histórias de Passo Fundo. Um resgate didático, claro.

 

 

 

 

 

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