Protesto
O prefeito de Nicolau Vergueiro, Danilmar da Costa, resolveu protestar contra a corrupção e a crise, determinando o arriamento das Bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul e a retirada dos pavilhões da praça pública, durante toda a Semana da Pátria. “A União fica com 66% de tudo o que é arrecadado, os Estados com 26%, os municípios ficam com apenas 14% e ainda não nos repassam as verbas devidas para a saúde, educação e outras áreas”, argumenta o prefeito ao justificar a atitude.
Desculpas
Depois de uma declaração explosiva e desastrosa contra os servidores públicos, o líder da bancada do PMDB, na Assembleia, deputado Álvaro Boessio, pediu desculpas pelo termo infeliz utilizado durante entrevista de uma hora em uma emissora de rádio do Interior. O parlamentar disse que os servidores “são vadios” ao se referir que uma parcela não quer trabalhar. O destempero do deputado reflete o nervosismo que acomete aqueles que estão no olho do furacão.
Sem compreensão
A paralisação que atinge quase maioria da Polícia Civil, um índice expressivo do magistério, área da saúde e teve a mobilização engrossada com o aquartelamento dos policiais militares, vai seguir até sexta-feira e poderá ser repetida na próxima semana. Quanto ao pedido de solidariedade feito pelo governador Sartori, o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud, disse ontem em entrevista à Rádio UPF, que se os servidores não conseguem fazer compras no supermercado com solidariedade.
Verdade
“Não se elege nem para síndico de prédio”, disse um interlocutor, referindo-se ao futuro de Sartori. Ônus de quem optou não tapar o sol com a peneira. Um dia, alguém haveria de fazer este papel. O problema é que ninguém gosta de enfrentar os próprios monstros. No caso do Rio Grande do Sul, a própria crise, armada como bomba relógio ao longo de quatro décadas.
Encrespou
Já era esperado e ontem veio a confirmação: União bloqueia contas do Estado por falta de pagamento da parcela da dívida. Dificilmente o governo obterá do STF uma decisão favorável para impedir que isso continue ocorrendo. Entre o justo e o legal existe um abismo de interpretações.
Na luta
O prefeito Luciano Azevedo está em Brasília reivindicando solução para o problema com a empresa que venceu a licitação para construir a Escola de Ensino Infantil no bairro ?EUR?Parque do Sul. A obra foi iniciada, mas não avançou porque a contratada, selecionada pela União, alegou déficit no valor contratual. A Prefeitura se disponibilizou a aumentar a contrapartida para garantir a conclusão do empreendimento, sem êxito.
