Um atraso de pouco mais de dez minutos na programação do Desfile de 7 de Setembro, nesta segunda-feira, 7, indicou que a atividade não seria como de costume: servidores públicos, descontentes com o parcelamento dos salários proposto pelo Governo Estadual, bloquearam a passagem do tradicional desfile das tropas da Brigada Militar, com viaturas das diferentes corporações. Depois de conversar com os manifestantes, que permitiram, apenas, a passagem da viatura que abriria o desfile e da viatura do Corpo de Bombeiros com a presença dos Pracinhas Expedicionários, o Coronel Fernando Carlos Bicca, comandante do CRPO Planalto, optou pelo cancelamento da participação da Brigada Militar no desfile. As tropas do Exército Brasileiro e os alunos e professores do Colégio Tiradentes também tiveram a passagem liberada. A Polícia Civil optou por não desfilar.
Com um público relativamente menor do que o tradicionalmente encontrado na Avenida Sete de Setembro e com menos apresentações artísticas, o desfile homenageou o Instituto Cecy Leite Costa e a Escola Municipal de Educação Infantil Menino Deus/Professor Bandana. Na esfera estadual, o tema deste ano foram os 10 anos da retomada de Uruguaiana - Guerra do Paraguai. A nível nacional, o desfile relembrou os 150 anos do nascimento do poeta Olavo Bilac. O número de entidades participantes também caiu: além da ausência da Brigada Militar e Polícia Civil, diferentes entidades cancelaram a participação no desfile que contou com a presença de apenas cinco escolas, quatro a menos do que no último ano. Desfilaram, também, grupos de escoteiros, grupos de 3º idade, Apae, SEMCAS, Igreja Adventista do 7º Dia, Clube de Aventureiros Tesouros do Céu, Senai, Frente Parlamentar Mista em Defesa do Trânsito Seguro, Festival Estudantil Temático de Trânsito e Polícia Rodoviária Federal.