OPINIÃO

Fatos 11.09.2015

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Tudo é possível

O que circula nos bastidores da política partidária de Passo Fundo é uma possibilidade que vem ganhando certa consistência. Mas, como em política a dinâmica não costuma obedecer a lógica, fico no plano das conjeturas pré-eleitorais. O PSDB estaria recebendo Osvaldo Gomes (hoje filiado ao PP). Decisão seria do grupo de Enio de Oliveira que, aliás, inaugurou o diretório na Avenida Sete de Setembro e colocou na placa indicativa uma foto sua, pois afinal ele é o presidente. O partido é base de apoio do prefeito Luciano Azevedo e hoje ocupa seis cargos na administração. Seguindo esta lógica, o PSDB estaria desembarcando da administração. A pergunta que não quer calar: como fica o grupo que saiu do PP por conta do ingresso de Gomes e foi para o PSDB? Vai deixar o PSDB e voltar para o PP? Vai segurar a onda?

Desenho

A intenção do PSDB é ter um candidato próprio em 2016 e vê em Gomes um potencial para isso. Mais do que disputar a prefeitura, os tucanos querem mesmo é eleger vereadores. E essa possibilidade é real com uma candidatura própria do peso eleitoral de Gomes. Atrai votos para a legenda. Neste contexto é bem possível que se repita a dobradinha Osvaldo e Rafael Bortoluzzi (PSDB e PP). Outros dois nomes estão na lista para ingressar no PSDB: o advogado Alcindo Roque e o presidente do Simpasso, Marcelo Ebling.

Nova composição

O fato é que, se o prefeito Luciano receber o apoio do PDT, não terá como sustentar uma aliança com muitos partidos, porque não consegue acomodar a todos. Seria saudável um rearranjo partidário.

Importante

O desenho das alianças partidárias se dará pensando nas chapas proporcionais. Partidos avaliam o potencial eleitoral de suas nominatas. Os que não tem representação no Legislativo, perdem força.

Tiro no pé

Estratégia da defesa do deputado Diogenes Basegio, PDT, não foi bem recebida na Assembleia Legislativa. Se havia alguma possibilidade de o processo de cassação parar na Comissão de Constituição e Justiça, agora há um sentimento de que ele deve ser acelerado e encaminhado logo para o Plenário, que é quem vai decidir sobre a cassação. Encrespou. 

Gostou? Compartilhe