OPINIÃO

fatos 17.09.2015

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Segurança

Já há entendimento entre os líderes dos servidores, que houve excesso de parte de alguns grupos, o que acabou por atrasar as negociações com os deputados. Os exageros levaram a outro exagero, fundamentado na falta de segurança, que foi cercar o prédio da Assembleia por policiais militares, na quarta-feira. Isso permitiu que os parlamentares suspendessem a sessão solene em homenagem ao 20 de Setembro, para votar os projetos do ajuste fiscal. Sem a presença do público e com o aval da oposição (PT e PSOL) que preferiu se retirar do plenário, a meta quase foi alcançada.  Pode-se dizer que, em dois dias, o Parlamento vivenciou dois momentos que ficam para a história. Primeiro, foi fechado por populares que impediram deputados e servidores de ingressar no prédio; segundo, foi cercado por policiais que impediram o acesso do público ao plenário.

Bom termo

Atitude do presidente da Assembleia Legislativa, Edison Brum, PMDB, em não confrontar servidores que cercaram o prédio na terça-feira, foi elogiada por deputados da situação e da oposição. Brum conduziu o processo de forma tranquila evitando exaltação de ânimos. Mesmo porque, havia servidores vinculados à segurança pública circulando armados , segundo confidenciou um parlamentar.

Prazos

O governo, agora, olha para os prazos. O Projeto que eleva a alíquota do ICMS deve ser votado na próxima semana. No entanto, a Assembleia precisa votar dois projetos em regime de urgência que estão trancando a pauta. São os que extinguem duas Fundações.  Das duas uma: ou o governo negocia com as bancadas a votação imediata das matérias e libera a pauta, ou retira o regime de urgência.

Brilho

O deputado Juliano Roso, PCdoB, demonstrou atitude e personalidade ao permanecer no plenário da Assembleia e participar das votações. Não seguiu decisão do PT.

Recurso

O deputado Diogenes Basegio, PDT, ingressou ontem com recurso contestando a decisão do deputado Marlon Santos, PDT, em arquivar denúncia contra o deputado Juliano Roso, PCdoB. Na argumentação, Basegio, através do advogado Ricardo Giuliani, reforçou que o servidor contratado por Roso não podia cumprir os horários estabelecidos na legislação, tendo em vista a carga já exercida em outro emprego, no caso, uma instituição de ensino.  

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