OPINIÃO

Teclando - 28/09/2015

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Remendos nas nuvens

No início da tarde de domingo, o Aeroporto Lauro Kortz fechou para operações e um avião da Azul não pousou. Rotina. Além de o aeroporto de Passo Fundo estar, literalmente, nas nuvens, continua sem o VOR. Sim, é aquele equipamento que queimou em 06 de junho de 2014. O sistema, um rádio VHF de auxílio à navegação, já foi consertado. Agora o equipamento deve ser calibrado para evitar ‘fantasmas’, aqueles sinais espúrios ou harmônicos que podem conduzir a erros fatais. A calibragem é feita por um avião da FAB equipado com um laboratório para aferição. São poucos deste tipo e Passo Fundo continua na lista de espera. Enquanto isso, o velho NDB – um rádio de ondas longas – segue quebrando o galho. Se há mais de 50 anos o governador Brizola iniciou a construção de um grande aeroporto em Passo Fundo, por que abandonaram a obra e optaram pela improvisação? E seguem remendando...

Os manos

Na abertura da Construmóveis, o Sinduscon homenageou os irmãos Fernando e Renato Miranda. Eles receberam a honraria máxima da entidade, a “Colher de Bronze”. Mais do que irmãos, os diretores da Bolsa se complementam na condução dos seus empreendimentos. A distinção classifica Renato como “o eficaz” e Fernando como “o eficiente”. De um lado está a visão e a ousadia, do outro a inovação e a produtividade. Além da justa homenagem, parece que foi desvendado o segredo do sucesso da Bolsa. É a adequada divisão de tarefas.

Arquiteto Luciano

A cereja do bolo na abertura da Construmóveis foi colocada pelo prefeito Luciano Azevedo. Com sua indissociável habilidade, ele arquitetou o local e o momento adequados para anunciar a confecção do novo Código de Obras. Mais do que uma necessidade de adequação aos tempos, deverá ser um marco divisório para o setor. Luciano deixou a sua proposta pessoal explícita: desburocratizar. O prefeito quer um Código de Obras para facilitar e não para complicar. Se conseguir, já será uma grande obra.

Que se lixem

Em Passo Fundo temos lixo, lixeiras, contêineres, coleta seletiva e muita sujeira pelas ruas e calçadas. À noite é território sem lei, quando vigora a prática de quebrar garrafas e atirar sacolas no chão. Mas à luz do dia o comportamento não muda muito. Ontem, dois jovens entupiram um contêiner com caixas de papelão. Não dobraram as caixas para diminuir o volume e, ainda, deixaram a tampa aberta. Detalhes: o contêiner era para lixo orgânico e chovia. Os jovens até pareciam pessoas educadas, mas as aparências enganam. Falta educação ou punição?

Singela perguntinha

O que acontecerá primeiro: o asfaltamento da velha Transbrasiliana ou a duplicação da estrada Passo Fundo-Marau?

 

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