OPINIÃO

Coluna Celestino Meneghini

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Um papa missionário
Na batalha contra o ódio o Papa Francisco está acertando todos os alvos inimigos. Sua palavra é destituída de preconceitos. Sem trégua examina a dificuldade da moderna família no mundo, e prega o perdão mútuo, a grande ausência nas consciências coletivas e individuais. Em qualquer lugar por onde anda ou por onde há gente enfrenta a dor humana como se fosse sua e pede perdão pelo eventual falso apostolado da própria Igreja. A mídia teima em não observar para seu esforço destemido, de quem usa mais o cajado que o cetro, abolindo sinais de ostentação. Nos Estados unidos, onde a Igreja Católica é mais conservadora, põe o dedo na ferida, com humildade pedindo perdão pelos abomináveis pecados da pedofilia, mas adverte com severidade para o momento crucial da humanidade, onde os americanos precisam rever a soberba que aflige o meio ambiente. Apresenta uma igreja despida de luxos para alcançar patamar de fraternidade. Seria o momento de todas as nações prestarem atenção aos gestos do Papa, porque sua vida pode ser curta.

Dinheiro das empresas
Os movimentos que ocorrem na arrecadação do dinheiro das empresas para campanhas eleitorais têm evidenciado dúvidas sobre a intenção na suposta ajuda democrática. Com o veto da presidente ficaria difícil explicar a derrubada justamente pelo Congresso, que está no poder e poderia beneficiar-se. Mesmo com um presidente da voracidade de Eduardo Cunha, contra quem se acumulam denúncias, a Câmara Federal deverá sopesar a opinião pública. Se for mantido o veto presidencial acredita-se que começam algumas mudanças no cenário político. Tudo pode acontecer, mas esta posição, que é igual para todos, tem o parecer da Procuradoria Geral e de importantes juristas. A idéia é estancar a origem de desproporcionalidade, sempre favorável a quem está no poder. O próprio PT fecha uma porta de recursos para as próximas eleições. Dilma executa boa manobra de seriedade.

Neuro Zambam
Tanto na missão sacerdotal, suas pregações e ofícios religiosos, ou na direção da Rádio Planalto, o Padre Neuro Zambam desponta como expressão de capacidade e empenho. Sua presença na emissora agrega conhecimentos de quem se aperfeiçoou por vontade e mérito próprios no ensino universitário. É assim, exige-se mais de quem tem mais condições de ajudar a comunidade. É o que se espera das inteligências jovens da Igreja. Padre deve sair do casulo presbiteral, pois têm formação e informação suficientes para dar sustentação à moderna pastoral, bastante exigente. A comunidade precisa de lideranças capazes.

Retoques:
* Temos acompanhado a programação da Rádio Uirapuru à noite. É empolgante saber que está no ar o programa – Emoção, Afeto e Comportamento, conduzido pela Aline e coordenado pelos médicos psiquiatras Carlos e Erico Hecktheuer. Nesta terça-feira esteve presente o neurologista Cassiano Forcelini, na discussão sobre a questão da memória. Bela iniciativa pela qualidade cultural e informativa do rádio.
* O prefeito Socialista, Luciano Azevedo, tem raciocínio rápido e facilmente preenche, ou já preencheu, a cota do PSB no governo ao trazer consigo titulares do seu escalão que antes eram do PPS. O fenômeno é “ipso facto”!
* Falando em prefeitura, há perspectiva de ampliar recursos para a agricultura do município. Melhores estradas darão condições à produção do interior.
* A Eletrobrás e outras estatais geradoras de energia estão com brasa na mão, após o período de dificuldades hídricas e o efêmero benefício no preço da energia durante o período pré-eleitoral. Junto com a acomodação das águas, o problema hidrológico, as empresas precisam pagar 20 bilhões dos empréstimos bancários. Os leilões de 29 geradoras que seriam publicados hoje foram suspensos para revisão. A polícia e o povo de olho no assunto fazem lembrar ao governo que gato escaldado tem medo de água fria. Mesmo assim, o governo espera arrecadar 11 bilhões com as concessões, sem anunciar socorro às estais.
* Dilma recebe PSB nacional para oferecer ministério.

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