OPINIÃO

Fatos - 30/10/2015

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Via Twitter
Pouco antes de iniciar o encontro com representantes dos servidores estaduais, o governador José Ivo Sartori comunicava via Twitter o pagamento integral da folha de outubro. “Acabo de falar com o secretário Feltes e estamos confirmando o pagamento integral da folha de outubro nesta sexta (30)”. Logo em seguida, o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, iniciavam uma longa conversa, detalhando a situação financeira do Estado. Para tanto, alguns compromissos, como o pagamento da parcela da dívida, serão postergados. A fala com os representantes dos servidores foi didática e durou mais de duas horas. Ao final do encontro confirmou-se que o governador vai procurar os chefes do legislativo e do Judiciário para pedir que eles paguem o 13º salário dos seus servidores com empréstimos no Banrisul, como tem feito o Executivo. Também foi anunciada a sexta rodada do ajuste fiscal, a ser enviada para AL até meados de novembro.

Contribuições
O governo faz certo ao se dirigir aos chefes dos outros Poderes para pedir que compartilhem o sacrifício. Até agora, os servidores do Executivo é que foram penalizados com parcelamentos de salários. Se há igualdade entre os poderes, se o dinheiro sai da mesma fonte arrecadadora, também deve haver solidariedade nos momentos difíceis. Seria como um casamento, na alegria e na tristeza...

Foi dito
"Estamos reforçando o compromisso do nosso governo com o diálogo. Esta reunião não tem outro objetivo se não informar aos servidores da nossa realidade", observou o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi.

Projeção
Mesmo que o comércio tenha um incremento de vendas neste final do ano, acima do que está se prevendo, as contratações de temporários não seguirá a mesma lógica. A redução de 80% das vagas deve se confirmar, segundo assegura o presidente da CDL de Passo Fundo, Agadir Stramari. O comércio estima um Natal magro para as vendas.

O outro lado
O projeto do vereador Rui Lorenzatto, PT, que será promulgado pela Câmara é moral e de iniciativa meritória. A lei proíbe contratação pelo ente público de empresas que fizeram doações na campanha eleitoral. No entanto, é inconstitucional, porque a matéria é do direito eleitoral, cuja competência é da União. Fosse permitido legislar sobre matéria eleitoral, Passo Fundo poderia estar fixando, por exemplo, a data das eleições. Além disso, abre-se a possibilidade de incentivar o caixa 2 de campanhas. Um perigo.

 

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