A 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (6ª CRS) repassou oficialmente ambulâncias, que prestam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para quatro municípios da região. Estes veículos já atuavam nos municípios, mas pertenciam ao Estado. O termo de doação das ambulâncias foi assinado na quarta-feira (11), na sede da 6ª CRS, em Passo Fundo.
Até o momento, os municípios que receberam as ambulâncias foram: Arvorezinha, Barros Cassal, David Canabarro e Sananduva. A estimativa é que outras dez ambulâncias sejam repassadas oficialmente para municípios de abrangência da 6ª CRS. “Estas ambulâncias já estão atuando nos municípios há algum tempo, mas pertenciam ao Estado. Os municípios já faziam a manutenção destes veículos. Agora, por meio de um termo de doação, os municípios passam a ser os responsáveis oficiais”, informa o coordenador regional de Saúde, Douglas Kurtz.
Não há mudanças no serviço de atendimento do Samu. “A forma de realizar o serviço não muda. As ambulâncias continuam sendo utilizadas exclusivamente para o serviço do Samu”, garante o coordenador de Saúde.
De acordo com Kurtz, estas ambulâncias vieram do Ministério da Saúde e estavam no nome da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A doação para os municípios é para regularizar algumas questões administrativas. “O governo passado recebeu os veículos e resolveu fazer um termo de cessão de uso para os municípios. No entanto, quando os motoristas recebem uma multa, por exemplo, quem paga é o Estado e não o município. O seguro do veículo é feito pelo município, mas se acontece algum acidente com dano quem repõe é o Estado. Então, o repasse destes veículos para os municípios é para regularizar estes tipos de questões”, justifica o coordenador regional de Saúde.
O secretário de Saúde e vice-prefeito de David Canabarro, Lauro Benedetti, que foi um dos municípios beneficiados, salienta que esta doação não acarretará em novos custos para a Prefeitura. “A ambulância do Samu atende David Canabarro e outros quatro municípios da nossa região. A cedência desta ambulância para o município é uma vantagem. Na verdade, só foi um ato oficial de doação, porque já realizávamos a manutenção e sempre bancamos os custos com oficina, combustível, pneus, seguro, entre outros custos”, revela Benedetti.