OPINIÃO

Fatos 21 e 22.11.2015

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Ao vivo

Ao renunciar ao mandato de deputado estadual, ao vivo durante o programa Esfera Pública da Rádio Guaíba, no começo da tarde de sexta-feira, Diogenes Basegio tenta produzir um fato político dando a entender ao grande público de que renunciou antes de ser cassado. Legalmente, e a mudança neste processo veio com a Lei da Ficha Limpa, não é isso que acontece. O deputado, que ainda não entregou a carta de renuncia à Mesa Diretora da Assembleia, não escapará da votação do processo de cassação em plenário, marcada para esta terça-feira, mesmo anunciando que renunciará. Inevitavelmente, se a maioria dos parlamentares decidirem pela sua cassação, Basegio entrará para a história do Parlamento como o primeiro deputado cassado, renunciando ou não. Ficará inelegível por 11 anos e sai da cena política da pior forma possível.

Estratégia

A crítica vai para a estratégia de divulgação desta decisão. Feita em veículo de comunicação da Capital, com único propósito de atingir o concorrente RBS, responsável pelas denúncias contra Basegio. Aqui de Passo Fundo ouvimos sem a oportunidade de questioná-lo. Pela assessoria, recebemos a informação de que ele não falará. A oportunidade foi dada, não insistiremos. 

Lavando as mãos

O diretório municipal do PDT adotou como estratégia o silêncio. Não vai se manifestar a respeito da decisão de Basegio porque, segundo o presidente Mesquita, o ex-deputado está vinculado ao diretório estadual.

Documento

No começo da noite a assessoria encaminhou o link para acessar a carta de renúncia informando que ela será protocolada no decorrer da próxima semana. No mesmo comunicado informa que, segundo o Código de Ética da Assembleia, artigo 37, a declaração de renúncia do deputado ao mandato será dirigida, por escrito, à Mesa e independerá de aprovação, mas somente se tornará efetiva e irretratável depois de lida no Expediente e publicada no Diário da Assembleia. A decisão de deixar para a próxima semana a oficialização da renúncia é o tempo que o gabinete tem de encaminhar as exonerações dos assessores.

Livro

O prefeito Luciano Azevedo lançará um livro em que contará, entre outras coisas, sua passagem pela Prefeitura de Passo Fundo. Não será apenas um relato administrativo, vai incluir fatos e episódios. Será escrito por Luciano em parceria com o jornalista Cleber Bertoncello. O trabalho já começou.

Três reuniões

Luciano se reuniu por três vezes, esta semana, com os representantes do diretório do PSDB. A intenção é renovar o apoio do partido à administração. Enquanto o martelo não é batido, um pequeno grupo aguarda para definir filiação.

Fumaça

Falta pouco para a fumaça branca dar o ar da graça na Arquidiocese de Passo Fundo. É que deve ser anunciado em breve o nome do novo arcebispo.

 

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