Retrocesso
Quero crer que o Tribunal Superior Eleitoral está usando da pressão para que o corte no orçamento não se efetive e não atinja o processo eletrônico das eleições de 2016. Retroceder a uma eleição manual seria o fim dos tempos para um país que alcançou a excelência com as urnas eletrônicas. Inimaginável na era digital. Fora a lástima, pura e simples, alguns dados são importantes para compor a lógica de que esse anúncio não se concretizará: No Cartório Eleitoral de Passo Fundo, por exemplo, a maioria dos servidores nunca trabalhou em uma eleição manual. Precisariam ser treinados. O número de mesários aumentaria de quatro para seis. Seria necessário convocar um numero ainda não calculado de escrutinadores. Para que a eleição se viabilizasse, só em Passo Fundo, com quase 150 mil eleitores, seriam utilizadas cerca de 600 urnas de lona, que não existem mais. Precisam ser compradas. E as cédulas de papel? Quanto se gastaria para produzir as cédulas de papel? Além disso, se no final da década de 1990 quando se realizou a última eleição manual levava-se até uma semana para contar votos, imaginem com o atual número de eleitores? Não dá para acreditar!
Escândalo
A Assembleia Legislativa encerra o primeiro ano do atual mandato com a imagem arranhada por escândalos. As denúncias envolvendo o deputado Mário Jardel, PSD, afastado judicialmente do mandato são escabrosas, assustadoras e superam tudo o que já se viu ou imaginou. Não se espera outro caminho do Parlamento a não ser o processo de cassação.
Conselhão
O professor Ginez Leopoldo de Campos não ocupa mais a função de Coordenador dos Conselhos Municipais. Em seu lugar assume Janaina de Oliveira, filha de Ênio de Oliveira, presidente licenciado do PSDB. Para bom entendedor, a informação basta.
Decisão
De parte do professor Ginez, ele pediu para sair e também se desfiliou do PV, a quem estava partidariamente vinculado. Não quer saber mais de política. Vai dedicar-se exclusivamente a vida acadêmica, à saúde e à família.
Arcebispo
Deve vir de Uruguaiana o novo Arcebispo de Passo Fundo. Dom Aloísio A. Dilli é Bispo da Fronteira e será nomeado Arcebispo pelo Vaticano. A nomeação deve sair publicada nesta quarta-feira, quando então será oficialmente anunciado.
Coragem
Tenho Emerson Broto como uma das figuras respeitáveis da política. Passo a admirá-lo pela coragem de enfrentar uma mudança pessoal que, acredito, não tenha sido nada fácil.
