O dia 3 de dezembro é instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. O principal objetivo é o de promover a reflexão e a discussão sobre os direitos das pessoas que têm algum tipo de deficiência. Em Passo Fundo, o Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência, com apoio da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF) e de outras entidades, promoveu, na tarde de quinta-feira (3), uma atividade de conscientização, na Praça Tamandaré. O curso de Artes Visuais da UPF também esteve presente, com a realização de uma trilha perceptiva que convidou pessoas a experimentarem, por alguns instantes, como é a vida de uma pessoa cega.
De acordo com a acadêmica e bolsista Paidex de Artes Visuais Amábile Cristina Scorteganha, a trilha foi pensada para mostrar às pessoas alguns desafios diários que enfrentam as pessoas cegas. Com os olhos vendados, as pessoas foram convidadas a fazer o percurso com um guia que os estimulou a utilizarem sentidos como o tato, o olfato e a audição. O trabalho foi orientado pela professora e coordenadora do curso de Artes Visuais Mariane Loch Sbeghen. Entre os elementos que compuseram a trilha, estavam folhas e galhos de árvores, pele sintética, telefone, plantas com aroma, potes com diferentes grãos, esculturas em sabão, conchas marinhas, esponja de aço, luvas, sabonete, esferas sonoras, sino de vento e tecidos.
A assistente social da FUPF Cristiane Klein e o encarregado do Setor de Atenção ao Estudante (Saes) da UPF Diego Rodrigues auxiliaram na organização do evento, que contou com participação e apresentações artísticas de entidades como a ACD, Apae, Apas, Apace e Cáritas Diocesana. “Este é um dia para sensibilizar e discutir os direitos das pessoas com deficiência”, reforça Cristiane. A UPF também colaborou com a distribuição de material informativo produzido pela Agência Célula, projeto de extensão do curso de Publicidade e Propaganda.
No dia internacional, protesto e consciência
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