Os acontecimentos políticos da semana passada, envolvendo o deputado estadual Mário Jardel (PSD) e a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma (PT) não ofuscaram o debate doméstico. O projeto que reduz os salários dos vereadores de Getúlio Vargas predomina no município e repercute em toda a região Norte do RS. A iniciativa do vereador Elói Nardi (PP), antecipada em primeira mão por este escriba na coluna do dia 02 de novembro, prevê a contar de janeiro de 2017, quando inicia a próxima legislatura, salário de R$ 1.300,00 mensais para cada vereador, e R$ 1.690,00 para o presidente da casa. O vencimento atual dos vereadores e do chefe do legislativo é de R$ 2.529,04 e R$ 3.287,80, respectivamente. Dentre os argumentos do autor, a economia de um milhão de reais aos cofres públicos.
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No exercício do cargo por 26 anos e onze meses, o vereador Elói Nardi foi eleito pela primeira vez no ano de 1988 pelo PDT. Nas cinco eleições seguintes foi reeleito, uma delas ainda pelo PDT, e nas demais pelo PP. Presidiu o legislativo em oito oportunidades. E ainda, assumiu interinamente o governo municipal no ano 2000, durante a gestão Peruzzollo, e em 2012, no governo Prezzotto. No pleito de 2012 ficou na segunda suplência, e até o último dia 30 de novembro, ocupou a vaga do vereador Vilmar Soccol (PTB), que no mesmo período esteve à frente da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, criada em 2013. Além do projeto em questão, Elói Nardi apresentou nos últimos 35 meses indicação para nome de ruas e homenagem a um casal de médicos.
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O presidente da Câmara, vereador Aquiles Pessoa da Silva (PP) confirma que o projeto do colega será votado ainda este mês. A iniciativa surpreendeu os integrantes da Câmara, considerada uma das mais enxutas do RS. Nos últimos três anos foram utilizados R$ 4.611,42 em diárias, uma média de R$ 1.537,14 ao ano. Em 2012, dos R$ 776.560,00 do orçamento da Câmara, foram devolvidos ao executivo R$ 366.760,69. No ano seguinte, R$ 868.200,00, e devolvidos R$ 385.020,38, e em 2014, dos R$ 796.950,00 previstos no orçamento, foram devolvidos R$ 251.373,49 no final do exercício. No período em questão o poder legislativo economizou mais de um milhão de reais.
Curtas:
# O suplente de vereador Gelson Luís Seminotti (PT) disse que a possibilidade da sigla não disputar a prefeitura de Getúlio Vargas não passa de especulação.
# Dentre os nomes em condições de disputar a vaga pela sigla citou o ex. prefeito Dino Giaretta e o ex. vereador Irineu Queiróz.
# O orçamento do município de Getúlio Vargas para o exercício 2016 será de R$ 45.059.605,00.
# Para a Câmara de Vereadores foi fixada a importância de R$ 975.650,00.
# A maior fatia, de R$ 12.928.025,00, caberá a Secretaria da Educação, seguida da Saúde, com R$ 10.281.000,00.
# Para a pasta da Fazenda o orçamento previsto é de R$ 6.710.015,00, e para as Obras, Viação e Serviços, R$ 6.421.050,00.
# Ao Desenvolvimento Econômico caberá R$ 2.467.970,00, e para a Administração R$ 1.584.200,00.
# A Secretaria do Meio Ambiente, criada neste governo, terá um orçamento de R$ 1.531.300,00, o gabinete do prefeito R$ 962.960,00, e a Procuradoria e Acessória Jurídica, R$ 267.500,00.
Dito & Feito:
O prefeito Pedro Paulo Prezzotto (DEM) assinou a portaria de nomeação do novo Secretário Municipal do Meio Ambiente. Desde terça-feira (01) o lugar do vereador Vilmar Soccol (PTB), que retornou ao legislativo, é ocupado por Vilson Barbizan (PTB). Ex. integrante do PMDB e fundador do PTB em Getúlio Vargas, Barbizan foi vereador e presidiu o presidiu a Câmara.
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