Rumo
O prefeito Luciano Azevedo realizou um encontro com representantes dos partidos que integram a base de governo (são 10) para fazer o primeiro desenho visando as eleições de 2016. O encontro realizado no sábado não teve a presença do PSDB, mas a ausência foi proposital. O partido está se reintegrando à base, a partir de uma articulação direta do deputado federal Nelson Marchezan Júnior. Com o PSDB e o DEM, Luciano garante um bom tempo de TV e Rádio e numa campanha que será mais curta do que as anteriores (serão 35 dias de conversa com o eleitor) tempo de propaganda eleitoral gratuita será fundamental. Até este momento três grupos se articulam para o cenário eleitoral: o PT que poderá ou não ter o PDT como aliado, o PP, que tem Osvaldo Gomes, e o PSB com Luciano Azevedo.
Ironia
“O ex-prefeito de Passo Fundo Airton Dipp ‘peteziou’”, ironiza um pedetista a respeito da situação que vive o PDT, ameaçado de perder os três vereadores e de não conseguir se articular com candidato próprio para 2016.
De caso pensado
Para não repetir o que já está dito, faço referência a quatro colunas que escrevi este ano, referindo-se a movimentação do PMDB em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. Foram elas publicadas em 7 de julho, 7 e 8 de agosto, 3 e 18 de setembro. Os leitores podem acessar qualquer uma pelo site de O Nacional www.onacional.com.br. Apenas ratifico o que escrevi: o PMDB articulou o impeachment desde o começo do atual mandato aproveitando a fragilidade e a falta de habilidade política de Dilma e do seu baixo desempenho neste início de governo. O PMDB tinha informações preciosas sobre a situação do país, desde a campanha eleitoral. Comandar Câmara dos Deputados e Senado fez parte desta estratégia. Todos os passos foram estrategicamente pensados. Desmontar isso, a esta altura do campeonato é mais complicado do que parece ser.
Apoio
Dos 26 governadores, 14 manifestaram-se contra o impeachment da presidente Dilma, um é favorável, nove preferem não se pronunciar, entre eles o governador gaúcho José Ivo Sartori, e dois não responderam.
Estratégias
Enquanto a presidente Dilma faz um apelo para que o Congresso não faça recesso e agilize o processo de imepachment, o presidente Eduardo Cunha segura a formação da comissão que vai analisar o pedido. Ficou para esta terça-feira.