OPINIÃO

Fatos - 17/12/2015

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Contestação
Nota da coluna sobre movimentação do ex-prefeito Airton Dipp visando as eleições de 2016 mereceu resposta de parte da bancada do PDT em um post no perfil de rede social do vereador Mário Patussi, em que a colunista foi marcada. A bancada do PDT na Câmara contesta a versão de que esteve omissa em relação a defesa das administrações de Dipp. Diz o post: “O Partido Democrático Trabalhista (PDT), através de sua bancada na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, vem através desta, reafirmar sua posição de defesa das ações do governo Dipp, que marcaram a história das administrações municipais nos últimos tempos em Passo Fundo. Os vereadores pedetistas sempre defenderam e demonstram à comunidade o trabalho desenvolvido e que geraram inúmeros projetos que ainda hoje estão sendo executados. Em manifestações públicas, os vereadores sempre reafirmaram a defesa do legado de Dipp para nossa cidade, inclusive apresentando os resultados da gestão nos espaços do Orador do Grande Expediente, espaço do PDT e líder de bancada. Contestam, qualquer afirmação de que a bancada não defende o patrimônio político e administrativo do PDT e de Airton Dipp”. No post constam os nomes dos vereadores Sidnei Ávila, Líder da Bancada do PDT; Alberi Grando e Márcio Patussi.

Contraditório
A coluna é democrática, dando espaço ao contraditório. Mas, é bom que se diga que aqui faço o papel de observadora do ambiente político e a ideia é provocar a reflexão sem ofender. No caso da bancada do PDT, que tem um problema de unidade, a única coisa comum entre os três vereadores é a vontade de deixar o partido (manifestações expressas em matéria já publicada pelo ON). Um discurso contextualizado, no momento adequado e que produza o efeito comparativo, tem outro resultado. Um discurso isolado é apenas mais um discurso.

Saída
Jornal Valor Econômico noticiou ontem que o ministro da Fazenda Joaquim Levy acertou com a presidente Dilma Rousseff sua saída do governo já há alguns dias. Mas ficará por mais um tempo breve no cargo de ministro da Fazenda até que Dilma encontre um substituto e o cenário político fique mais nítido.

Troca
O resultado da Operação Cantilinária, desencadeada pela Polícia Federal, na terça-feira, e que atingiu em cheio grandes líderes do PMDB, pode ter um efeito positivo para o governo no Senado. Renan Calheiros está mais próximo da presidente Dilma Rousseff. Entre os articulistas políticos há um entendimento de que, por conta da operação, o Senado poderá barrar o impeachment. Em outras palavras: vamos parar a brincadeira por aqui, senão vem mais lama por ai.

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