Contratações voltam a crescer em Passo Fundo

Depois de vários meses consecutivos de queda, admissões superam demissões. No país, índice ainda é negativo, mas queda no emprego desacelerou

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Comércio foi o setor que teve melhor desempenho em novembroComércio foi o setor que teve melhor desempenho em novembro
Comércio foi o setor que teve melhor desempenho em novembro
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Diferentemente do resultado estadual, que teve mais de demissões que admissões, Passo Fundo fechou o mês de novembro com saldo positivo na geração de emprego, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado esta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O resultado da criação de 144 vagas celetistas é superior ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 64 vagas com carteira assinada. Com isso, o município ficou com a 11ª posição entre os municípios gaúchos com mais de 30 mil habitantes no ranking da criação de empregos, sendo que apenas 34 conseguiram aumentar o número de vagas. Vacaria, Pelotas e Uruguaiana ficaram com as três primeiras posições, respectivamente, gerando 1.238, 849 e 398 postos de trabalho.

Em Passo Fundo, o saldo positivo representa um crescimento de 0,25%. Os setores com melhor desempenho foram o comércio, que cresceu 0,85%, promovendo 146 novas oportunidades de trabalho com carteira assinada; e os serviços, com saldo positivo de 63 postos e um crescimento de 0,23%.

Já o Rio Grande do Sul. no geral, eliminou 2.467 empregos celetistas em novembro de 2015. Os setores que mais constribuíram para a queda de 0,09% na oferta de empregos foram a indústria de transformação, que perdeu 5.306 vagas e a construção civil, com saldo negativo de 2.307 vagas.

Queda no emprego desacelera no país
Em novembro, houve desaceleração no ritmo de queda de postos ocupados no mercado de trabalho brasileiro. O Caged aponta redução de 130.629 empregos com carteira assinada no mês passado, com declínio de 0,32% em relação a outubro, quando o estoque havia decrescido 0,42% (-169.131 postos). Este comportamento pode ser justificado em razão, fundamentalmente, do desempenho do setor comércio (+ 52.592 postos), que apresentou o melhor resultado desde novembro de 2014  (+ 105.043 empregos).

O estoque de 40,26 milhões de empregos registrado em novembro de 2015 ocupa a terceira posição no ranking da série história (iniciada em 1992), sendo inferior somente aos resultados aferidos em novembro de 2014 (41,79 milhões) e de 2013 (41,29 milhões). No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresenta um recuo de 945.363 postos de trabalho (-2,29%) e, nos últimos 12 meses, a variação negativa chega 3,66% (-1.527.463 postos).

No recorte geográfico, os dados do Caged demonstram que houve redução no nível de emprego em todas as Grandes Regiões do Brasil. Porém, quatro delas também sinalizam uma desaceleração no ritmo de queda: Sudeste, Sul, Nordeste e Norte.

Entre as vinte e sete unidades da federação, quatro elevaram o nível de emprego, com destaque para Alagoas, que gerou 3.140 novos postos de trabalho em novembro. Por outro lado, São Paulo (-32.291 postos), Minas Gerais (-18.734 postos) e Goiás (-11.905 postos) foram os estados que mais reduziram o contingente de trabalhadores formais celetistas.

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