De virada
Parece que o inferno astral da presidente Dilma Rousseff está chegando ao fim. Depois de enfrentar um ano politicamente complicado, com reflexos dramáticos na economia, Dilma encerra 2015 com mais fôlego. Se é verdade que sua habilidade política não é das melhores, pois é uma técnica na sua essência, não se deve desconsiderar a força que teve para superar todas as adversidades. E enfrentou. A mais recente vitória da presidente foi o resultado do relatório das contas de 2014. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), rejeitou a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e apresentou parecer pela aprovação das contas da presidente do ano passado. Acir disse que as contas foram aprovadas com “ressalvas”, como em outros anos. O senador, que é aliado de Dilma, disse que seguiu a Constituição e que pensou nos futuros governantes. Ele disse que os decretos assinados por Dilma ou pelo vice-presidente Michel Temer não são ilegais e têm previsão na legislação orçamentária.
O que isso significa?
Significa objetivamente que o relator das contas da presidente Dilma deu o argumento legal para o Senado rejeitar a abertura de processo de impeachment. Respaldado pelo STF, o Senado tem poderes para tanto. As pedaladas fiscais são a base do documento que pede o impeachment da presidente. Se não há ilegalidade, não há improbidade administrativa, não há fato concreto para o pedido.
Recesso
O presidente da Câmara de Vereadores, Márcio Patussi, PDT, tomou decisão que objetiva redução de gastos. A partir da primeira semana de janeiro, o Legislativo adota o turno único. A jornada de trabalho será de seis horas, das 12h30 até às 18h30, de segunda a sexta-feira. Patussi garante que a medida não vai trazer prejuízos para a Câmara ou para a população.
Filiado
O professor Ironi Andrade se refiliou ao PSB, em ato simbólico ocorrido no gabinete do prefeito Luciano Azevedo, ontem à tarde. Teve o aval do presidente estadual do partido Beto Albuquerque e a presença do presidente municipal do partido, Alexandre Rodrigues.
