Passando a régua
Muito além de uma virada de página no calendário, a troca de ano tem uma conotação contábil. Assim como na contabilidade, fazemos um balanço do ano que estamos encerrando. O fluxo de caixa da vida também tem entradas e saídas. Entre os bons e os maus acontecimentos, chegamos ao saldo anual que pode ser positivo ou negativo. Até mesmo os nossos sonhos são avaliados como projetos concluídos ou não realizados. Para muitos esse balanço também passa pela balança. Enfim, à meia-noite da próxima quarta-feira passaremos a régua e fecharemos o balanço de 2015. E, independente do resultado, um novo livro abrirá a contabilidade de 2016. Um livro novinho, páginas em branco e muito espaço para novos sonhos e projetos. A troca de ano parece um momento mágico e instantâneo. É um ano que se vai, enquanto o que chega representa sempre o melhor. Mesmo que restem algumas contas para pagar, quilinhos para perder e outras pendências, brindaremos e festejaremos o novo ano. Será um brinde à nossa insaciável esperança.
2015
Em 2015 quem apostou em aumentar o estoque de guarda-chuvas fez um excelente investimento. O diferencial do ano foi a chuva. Assim, tivemos chuva e algumas alegrias, tristezas e mais chuvas. Com tanta água, o ano mostrou as deficiências dos passeios públicos e das marquises. Choveu e ficou difícil atravessar as ruas. Então, depois da tempestade, esperamos que a bonança seja feita com algumas melhorias
2016
Não me arrisco a fazer projeções sobre o próximo ano. Deixo essa tarefa para quem é o ramo. Porém, a obviedade indica que será um ano agitado na política em três níveis. No nacional o cenário já está tumultuado, no estadual a situação não é das mais tranquilas e no municipal teremos eleições. Então, 2016 será bem mais do que um prato cheio para os analistas políticos. Será um buffet completo. Bom proveito, Zulmara Izabel Colussi.
Aonde ir?
Na noite de 24 de dezembro foi uma dificuldade encontrar um restaurante aberto. À exceção foi o Panorâmico, que atendeu até às 22h30. No dia 25, o problema foi encontrar um lugar para almoçar no Centro de Passo Fundo. À noite pouquíssimos restaurantes abriram, dentre esses o Boka que lotou. No Réveillon não será diferente. Poucos locais para jantar na noite de 31 de dezembro e quase tudo fechado em 1º de janeiro.
Trilha sonora
Quizas, Quizas, Quizas, do cubano Osvaldo Farrés, na preciosa interpretação de Ibrahim Ferrer e Omara Portuondo com o pianista Roberto Fonseca.
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