OPINIÃO

Teclando - 04/01/2016

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Começar de novo
Sem ranços, sem rancores, de peito aberto e sem temores entramos em 2016. Parece que, de fato, houve uma virada. Os maus agouros ficaram naquele saco imaginário que atiramos para trás. Assim chegamos leves, soltos e sorridentes para mais uma etapa. Depois da euforia e da ressaca, no sábado a cidade amanheceu diferente. As pessoas estavam sorridentes e o novo estava presente nos olhares. Por onde andei encontrei um sentimento coletivo de otimismo. As pessoas estampavam rostos de estreantes. Se há otimismo, devemos nos precaver contra o pessimismo. Vamos ficar atentos para driblar a maldade e descobrirmos de onde vem o pessimismo. Por que sermos pessimistas se o otimismo faz tão bem à alma? Vamos preservar esse sentimento, pois é muito melhor viver com alegria. Na boca ficou um gostinho de (avec la permission, France) champanhe. Nos ouvidos ainda soam os tilintares dos brindes. Estragar esse sentimento seria uma estupidez. Então, vamos começar de novo. Mas sempre ao lado da alegria.

Desajuste de torque
Para falarmos sobre pessoas desequilibradas utilizamos alguns eufemismos. Assim, dizemos que essas pessoas têm um parafuso a menos ou um parafuso frouxo. Sábado à tarde, quando acontecia o evento Urbana, surgiram alguns desses soltando rojões entre o público. Acabaram assustando e colocando em risco a integridade física de muitas pessoas na Praça Marechal Floriano. Neste caso, além de desiquilibrados, são irresponsáveis. Com desajuste de torque nos parafusos, necessitam de urgente regulagem. Inclusive na rebimboca da parafuseta. 

Papo com Jesus
Oásis, sol a pino e conversei com Jesus. Calma, não estive no deserto e nem falei com o filho da virgem casada com o carpinteiro. Explico melhor. Foi no Bar Oásis, sábado, quando bati um papo com Jesus Mendes Castanho Neto. Falando sobre o nosso grande amigo e desertor deste plano, Argeu Santarém, lembramos uma de suas máximas. Santarém definia a praia como “sol e mar para as mulheres, sombra e bar para os homens”. 

Romã, lentilha e...

...que tenhamos Superbonder para colar as lajotas nas calçadas.

...que os ventos predominantes acompanhem o eixo da pista do aeroporto.

...que usem o decibelímetro para acabar com a barulheira nas ruas.

Trilha sonora
Em 1975, de Luiz Coronel e Marco Aurélio Vasconcellos, “Cordas de Espinho” concorreu na 5ª Califórnia da Canção. Além da magistral interpretação de Ivo Fraga, a música ganhou um talentoso recheio: a flauta de Plauto Cruz. 

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