Interpretação
O presidente da Câmara de Vereadores Márcio Patussi, PDT, disse que o requerimento encaminhado pelo vereador Alberi Grando, PDT, solicitando nova sessão para votação dos vetos ao orçamento, não tem validade porque são necessárias assinaturas de 14 vereadores, 2/3 da casa. O documento protocolado no último dia de 2015 tem apenas duas assinaturas. Patussi também afirma que não inventou nada em relação ao procedimento de votação dos vetos, apenas seguiu uma orientação que já vinha sendo adotada pelo Legislativo. Como são 21 vereadores, metade equivale a 10,5. Maioria absoluta seria 11,5. O que a procuradoria orientou é que se arredonde para 12. Desta forma, para derrubar um veto são necessários 12 votos. Se houve empate, o voto do presidente não seria decisivo para nenhuma das partes.
Segue
O tema ainda vai dar pano para manga. A procuradoria indicou pelo indeferimento do pedido, que será acatado pela vereadora Cláudia Furlanetto, PT. A questão que motivou o pedido de nova sessão não foi o resultado, mas a interpretação do regimento interno. Um grupo de vereadores entende que, em caso de empate, o presidente vota, o que não ocorreu.
Oferendas
Duas oferendas foram deixadas em frente ao Congresso Nacional ontem, em Brasília. Na interpretação do presidente da Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno, Rafael Moreira, ao G1, “as imagens mostram elementos típicos das oferendas a Exu e à Pomba Gira, entidades tradicionais das religiões de matriz africana.” As oferendas, segundo ele, não são para agradecimento, mas para pedir ajuda, de transparência, mobilidade para que o Congresso. “Também tem sentido de abrir os caminhos dos parlamentares que estão lá dentro", diz Moreira. Quem sabe apelando ao místico e oculto a coisa não anda. Fé, que agora vai!
Descontraído
O post sobre a campanha de combate a dengue na página do Facebook do governo do Estado gerou um dos maiores envolvimentos. Quase 400 comentários, 4 mil curtidas e 1,3 mil compartilhamentos. Forma criativa de abordar um tema sério.
