OPINIÃO

Fatos 13.01.2016

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Sem sofrimento

A decisão sobre o Carnaval de Rua de Passo Fundo será anunciada hoje. Cancelado ou não, é mais provável que sim, o fato é que o modelo implantado no começo da administração do prefeito Luciano Azevedo, deve ser revisto. Não é demérito para ninguém ter que rever projetos ou conceitos. O fato é que, a crise econômica, que no ano passado, interrompeu a sequência da Jornada Nacional de Literatura (está em busca um novo modelo para seguir adiante), chegou aos lares de todos os brasileiros, nas administrações públicas e também no carnaval. O apoteótico carnaval do Rio de Janeiro, considerado uma das maravilhas do mundo, também está em crise. Basta consultar as informações a respeito. As escolas de samba cariocas estão com dificuldades de conseguir patrocinadores e o estado do Rio passa por extrema dificuldade econômica. Não teremos, este ano, o brilho a que estamos acostumados assistir na TV. O momento requer lucidez ao invés de paixões desmedidas que nos tiram do eixo da razão. Sejamos inteligentes o suficiente para entender que posição adversa não é sinônimo de preconceito. Se tiver que repensar esta que é a maior festa popular do país, comecemos agora a projetar o futuro. Sem sofrimentos. Estamos todos no mesmo barco.

Transporte

As pessoas andaram menos de ônibus em 2015. O dado foi identificado pelo Conselho Municipal do Transporte na avaliação do IPK (Índice de passageiros por quilômetro ou equivalente). Em 2015, 16,3 milhões de passageiros utilizaram o serviço oferecido pelas três empresas concessionárias. O IPK geral foi de 1,81, enquanto que em 2014, este índice ficou em 1,92. A empresa Transpasso tem o menor índice de ocupação de passageiro, 1,47, enquanto a Codepas registra 1,79 e a coleurb 1,86. A lógica para garantir um preço de tarifa mais barato é usar mais o transporte urbano. Quanto mais elevado for este IPK, menor o custo para a empresa.

Taxistas

Os taxistas de Passo Fundo querem reajustar a ‘bandeirada’ em 14%. Atualmente o preço de partida está em R$ 4,03. É uma das tarifas mais caras do Estado, sem contar que, dificilmente um motorista aciona o taxímetro para deslocar o passageiro. Invariavelmente a cobrança é feita por trecho e fora dos padrões. Um descalabro.  

Férias escolares

Anunciar o aumento da nova tarifa do transporte coletivo no começo de janeiro não deixa de ser uma estratégia contra manifestações. 

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