OPINIÃO

Coluna Adriano

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Focus
A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, mudou de 2,95% para 2,99%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de expansão era 1%. (Fonte: Revista Amanhã; BACEN)

Inflação
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016. O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o ano de 2017, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,2%. (Fonte: Revista Amanhã; BACEN)

Juros
Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,5% ao ano. (Fonte: Revista Amanhã; BACEN)

Devolução de imóveis
O levantamento mais recente da agência de classificação de riscos Fitch, com nove companhias, mostra que, de cada 100 imóveis vendidos, 41 foram devolvidos de janeiro a setembro de 2015. Isso significa quase R$ 5 bilhões de volta na prateleira de venda das grandes empresas. "Historicamente, o porcentual de distratos girava em torno de 10%, um patamar saudável para a indústria", diz Meyer Nigri, fundador da Tecnisa e vice-presidente da Abrainc, associação que reúne as 18 maiores companhias do setor. Os distratos sempre existiram, mas eram exceção, pois o comprador que decidia se desfazer de uma unidade até a entrega das chaves em geral conseguia negociá-lo com outro interessado por um valor maior do que tinha desembolsado até ali. Agora, vender "por fora" significa perder dinheiro, já que o preço do imóvel está em queda e as incorporadoras estão cheias de unidades para desovar. "Antes, o consumidor comprava um imóvel por R$ 100 mil na planta, vendia por R$ 150 mil e embolsava a diferença", diz um executivo de uma grande construtora. "Agora, compra por R$ 100 mil, mas descobre, na entrega das chaves, que a incorporadora está vendendo por R$ 80 mil. É difícil sustentar o mercado assim." (Fonte: Estadão; Brasil 247; UOL).

Toyota e a sustentabilidade
O anúncio da Toyota Motor quase que passou despercebido do grande público e não teve a repercussão merecida no Brasil. A Toyota Motor, anunciou irá deixar de produzir carros que funcionam só com combustíveis fósseis até 2050, altura em que espera vender apenas veículos híbridos, elétricos ou movidos a hidrogénio.
Tal permitiria reduzir as emissões de dióxido de carbono dos seus veículos novos em cerca de 90% comparativamente ao volume que os carros Toyota recém-saídos da fábrica emitiam em 2010.

Ideologia do século 19
“Todas as empresas – sejam pequenas, médias ou grandes, quando tem problema de caixa a primeira providência é saber o que eu tenho de ativo para que eu possa ter liquidez. Mas o governo é incapaz, por conta de uma ideologia do século 19, que não funcionou em pais nenhum.” Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira Presidente do Sistema FIRJAN em entrevista ao Jornal Valor Econômico.

Desejo a todos meus leitores um 2016 com muitas realizações. Sejamos felizes!!!!

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