Novidade no quadro
O empresário Carlos Armando Salton passa a ser a grande novidade do processo eleitoral de 2016, que nem começou. Ex-vice-prefeito e também ex-prefeito de Passo Fundo (embora por um curto espaço de tempo), Salton colocou o nome à disposição do PDT, no último encontro do partido, quando esteve presente o ex-prefeito Airton Dipp. “Com uma história de 70 anos, o PDT não pode se furtar e nem ficar fora de uma eleição municipal!”, disse ele à colunista, ontem à tarde, por telefone. “É a minha demonstração de disposição. Precisamos sair da zona de conforto”, completou. A decisão de Salton surpreendeu ao grupo reunido no final de semana.
História I
Empresário bem sucedido, Salton, foi vice-prefeito no primeiro mandato de Dipp, entre 1989 a 1992. Pouco antes de encerrar a administração, dois ou três meses, Dipp assumiu a Secretaria de Minas e Energia no governo de Alceu Collares. Naquele ano concorreu a eleição como prefeito. Era o favorito, mas acabou perdendo para Osvaldo Gomes, por 65 votos numa das eleições mais disputadas da história de Passo Fundo.
História II
Saltou esteve afastado da política por algum tempo, mas nunca deixou o PDT. Em 1999 sofreu um AVC e, como ele mesmo conta, levou 10 anos para se recuperar. Hoje está em plena saúde. Nas últimas duas administrações do prefeito Dipp, colaborou como diretor da Codepas e também do Hospital Municipal Cesar Santos. Aos 65 anos, sem ambicionar carreira política, Salton se disponibiliza a participar de um processo eleitoral com o peso da competência como empresário e da história política e familiar.
Clareza
Novo Arcebispo de Passo Fundo Dom Rodolfo Luiz Weber chega com a disposição de diálogo, esbanjando simplicidade e com a proposta de se inserir na Arquidiocese, respeitando a sua história. Tem no seu currículo algo de muito valor para os passo-fundeses: foi ordenado padre em 1991 por Dom Cláudio Colling, este que foi uma das maiores lideranças religiosas que o município já teve.
Meio termo
Sobre a Manitowoc, o presidente da Acisa, Marco Mattos, entidade que completou 95 anos de existência, considera prudente o meio termo. Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno. Medidas drásticas não são bem-vindas neste momento. O diálogo, a busca de solução é o melhor negócio.