Sicredi fecha 2015 com saldo positivo

A instituição cooperativa vislumbra perspectivas de muito trabalho para 2016, com cautela, mas otimista.

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O Sicredi encerrou 2015, no Rio Grande do Sul, com um cenário diferenciado da realidade atual da economia brasileira. A operação acumulada do ano fechou com saldo positivo, somando ativos totais administrados acima de R$ 26,350 bilhões, que representam 21,59% de crescimento sobre igual período de 2014.
       
A instituição cooperativa vislumbra perspectivas de muito trabalho para 2016, com cautela, mas otimista. “Justamente em situações onde a economia mostra dificuldades é que deveremos ter olhos para perceber as oportunidades. Ou saber cria-las. É importante que nesse período de recessão econômica, se faça a leitura correta do mercado e não se generalize perdas e retrações, justamente para não se gerar crise onde ela não se instalou”, ressalta o diretor executivo da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld. As sobras totais (distribuída aos associados no final de cada ano fiscal) somaram mais de R$ 754,544 milhões, tendo crescido 67,39 % sobre o ano passado.
       
Por essas razões, que o dirigente aponta que as oportunidades de expandir em 2016 são reais e viáveis. Fruto do perfil empreendedor do Sicredi que, segundo ele, vem da sua capacidade de adaptação nas dificuldades, e do planejamento rigoroso de cada processo de crescimento. “Não há mágica. Há muito trabalho e um entendimento das cooperativas e associados para se engajarem na preservação da integridade do negócio, na qual eles são os donos. Essa é a fórmula assertiva do Sicredi para conseguir manter crescimento e desempenho positivos frente as adversidades econômicas que o mercado passa atualmente”, pondera Seefeld.
       
E nesta lógica, as 39 cooperativas do Rio Grande do Sul filiadas ao Sistema Sicredi, que possuem 574 pontos de atendimento com cobertura em 452 municípios (92%), obtiveram aumento de 5,41% no número de associados Pessoa Física e 6,74% em Pessoa Jurídica somando mais de 1,508 milhão de associados.
       
O patrimônio líquido ficou acima dos R$ 3,928 bilhões, representando uma evolução de 21,38% sobre o ano passado. Os depósitos totais cresceram 17,78%, somando mais de R$ 12,263 bilhões (com share de 16,8%). E na carteira de poupança a evolução foi de 22,06%, apresentando mais de R$ 2,744 bilhões (e share de 5,09%). Já nas operações de crédito totais o avanço foi de 6,77%, totalizando mais de R$ 13,386 bilhões (share de 8,01%).

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