OPINIÃO

Fatos - 03/02/2016

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Fila no protocolo
Quem inaugurou a prática de protocolar os primeiros projetos do ano na abertura do ano Legislativo foi o deputado Giovani Cherini, PDT, no final da década de 1990. Depois disso, outros deputados passaram a formar fila na diretoria legislativa para garantir os primeiros protocolos. O expediente continua utilizado. O deputado Gilmar Sossella, PDT, fez escola no partido e ontem conseguiu protocolar as primeiras proposições na Assembleia Legislativa, antes dos demais pares. Isso, porque, durante dez dias, seus assessores revezaram na fila no andar térreo do Palácio Farroupilha. Uma das poucas vantagens desta lógica é quando o parlamentar quer criar comissão especial. Elas são limitadas e quem chega primeiro tem mais chances. Segundo o regimento interno da AL, são permitidas três novas comissões no ano e três subcomissões por cada comissão permanente da Casa.

Comissões
Sossela propôs, por exemplo, a continuidade dos trabalhos da Comissão Especial Municípios Sem Acesso Asfáltico. O deputado Juliano Roso, PCdoB, não está na fila do protocolo, mas reúne assinaturas dos demais para propor a criação da Comissão especial de combate a sonegação fiscal, contrabando e pirataria. O parlamentar está convencido de que se o Estado tratar este assunto como deve ser, consegue fazer caixa para enfrentar as dificuldades.

Radicalismos
O prefeito de Casca Alan Martins Chagas, que encerra o segundo mandato neste ano, diz que é contra radicalismos de onde quer que venham. Refere-se a campanha instalada para que o deputado federal Jair Bolsonaro seja candidato do PP à Presidência da República. “Isso não é consenso e é possível que ele deixe o partido”, assegurou.

E o PSDB...
O presidente do PSDB Ênio de Oliveira, que reassumiu a função antes de encerrar o período de licença, disse ontem à colunista que não há qualquer mudança do partido em relação ao apoio dado à administração do prefeito Luciano Azevedo. Divergências, segundo ele, são naturais em partidos políticos. E a maior delas reside nas filiações. Enquanto segue orientação dos diretórios estadual e nacional para filiar novos membros, encontra resistência interna. “Estamos com o Luciano até o final do mandato. Agora, participar de uma nova aliança, só quem vai decidir é o diretório e isso dependerá de novas negociações”, acrescentou. Para ele, os tucanos têm condições até de participar da chapa majoritária indicando o candidato a vice-prefeito.

 

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