A Caixa Econômica Federal, através de sua assessoria de comunicação, informou que a construção e financiamento aos mutuários do edifício Gralha, localizado na rua Olimpo Loss, nº380, bairro Cohab I, foram realizados pela Companhia de Habitação do Estado do Rio Grande do Sul (Cohab), e não pelo banco. Na semana passada, moradores denunciaram a situação precária do imóvel. Em nota, a CEF ressaltou que, entre os anos de 1999 e 2002, a Cohab, que já se encontrava em processo de liquidação, cedeu ao banco créditos a receber de financiamentos habitacionais por ela concedidos, sendo 14 contratados do edifício Gralha, mantendo a propriedade dos imóveis. Contratos estes, que de acordo com a Caixa, encontram-se inativos.
?"A Caixa ressalta que, atualmente, existe um contrato ativo assinado com o banco, assinado em 2006, na modalidade Aquisição de Imóvel Usado. A CEF financiou a aquisição de um apartamento usado que, na ocasião, já estava liberado da hipoteca original; este contrato está ativo e tem previsão securitária para danos físicos do imóvel, podendo ser acionado o seguro pelo mutuário junto à agência da CEF onde assinou o contrato?".
Situação preocupante
Em matéria publicada na edição do último final de semana do ON, moradores relataram preocupação com a situação do prédio. Dividido em dois blocos com quatro andares cada, a edificação apresenta rachaduras pelas paredes e corredores. No interior de alguns apartamentos, o piso cedeu alguns centímetros. Sem reboco em alguns pontos, a umidade já encobriu a pintura.
Como medida de segurança, sob orientação de um engenheiro, foram instaladas escoras de madeira, entre um andar e outro. Na semana passada, equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil do município, acompanhados de um engenheiro civil da prefeitura, estiveram no local. O especialista avaliou o local e concluiu que não há risco iminente de desabamento, mas orientou para a necessidade de uma obra de recuperação. Segundo os bombeiros, o local foi liberado baseado neste parecer.