OPINIÃO

Coluna Adriano

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Varejo
Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), quase 100 mil lojistas encerrarem as atividades no País em 2015. O estudo elaborado pelo CNC mostra um fechamento líquido de 95,4 mil lojas com vínculo empregatício no ano passado, uma retração de 13,4% nos estabelecimentos comerciais que empregam ao menos um funcionário.
Sem exceção todos os segmentos do varejo registraram queda no número de lojas porém, os segmentos mais apresentaram dificuldades foram os mais dependentes das condições de crédito: construção (-18,3%), informática e comunicação (-16,6%) e móveis e eletrodomésticos (-15,0%).
Em termos absolutos, o setor de hipermercados, supermercados e mercearias foi o segmento que teve a maior redução no número de lojas: 25,6 mil estabelecimentos foram fechados no ano passado. O setor reponde por um em cada três pontos comerciais do País, lembrou a CNC. Os segmentos de supermercados e de vestuário e acessórios responderam por quase metade (45,0%) das lojas que encerraram as atividades em 2015. O resultado foi atribuído à queda no volume das vendas no varejo, que deve ter registrado no ano passado o pior desempenho dos últimos 15 anos.

Boletim Focus
As principais instituições financeiras pioraram suas projeções para todos os indicadores inflacionários utilizados no país. A última edição do Boletim Focus demonstra que o mercado financeiro brasileiro continua bastante pessimista quanto ao fechamento dos índices inflacionários IPCA, IGP-DI, IGP-M e IPC-FIPE, tanto em 2016 quanto em 2017. A piora nas estimativas ocorre após o Governo Federal ter adiado novamente a divulgação das despesas que serão cortadas de seu Orçamento para 2016. De acordo com a opinião dos analistas consultados pelo Banco Central para elaboração da sexta edição de 2016 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (15 de Fevereiro de 2016), a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) crescerá 7,61% em 2016. No relatório divulgado na semana anterior, os maiores especialistas do mercado financeiro brasileiro previam que a inflação oficial do país cresceria 7,56% ao longo deste ano. Essa é a sétima vez consecutiva de piora nas projeções sobre a inflação oficial do Brasil em 2016.

FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou a estimativa da renda per capita do brasileiro, a renda per capita do brasileiro caiu em média de US$16,2 mil para US$ 15,7 mil entre os anos de 2104 e 2105. O valor equivale a 90% da renda média dos 24 países emergentes pesquisados pela instituição e é apontado como o menor patamar desde 1980. Apesar disso, o FMI reconhece que outros indicadores de bem-estar, como redução da pobreza e acesso à saúde e educação melhoraram substancialmente. Expectativa é que em 2020, renda per capita do Brasil seja de US$ 18 mil, pouco mais de 80% da média dos emergentes, que deverá ser de US$ US$ 21,6 mil, segundo as estimativas do FMI (Folha de São Paulo).

PSDB
Senador Aécio Neves rejeitou a hipótese de a oposição sentar-se à mesa com Dilma. “O diálogo que a presidente tem que propor é ao Congresso Nacional, que apresente propostas. A presidente não tem hoje autoridade e credibilidade, pelas mentiras infinitas que lançou ao Brasil inteiro, de dialogar com as oposições. As propostas que estamos dispostos a discutir serão aquelas encaminhadas pelo governo, pela base de apoio e que venham com a sustentação dessa mesma base.”

Petrobras
O melhor momento para a Petrobras foi registrado em 21 de maio de 2008: a estatal chegou a ser avaliada em R$ 510,3 bilhões, de acordo com o levantamento da Economática. Nos últimos dias porém, a petroleira passou a valer R$ 73,7 bilhões uma queda de R$ 436,6 bilhões ou 85,55% no valor de mercado. A boa notícia para a Petrobras vem do primeiro acordo conjunto entre membros e não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em 15 anos. Os governos da Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Catar decidiram nesta terça-feira (16/02) congelar a produção de petróleo em seus níveis de janeiro, na tentativa de estabilizar o preço do produto. Agora que os preços do barril do petróleo estão com suas cotações mais baixas dos últimos anos, e a Petrobras não reduz os preços da gasolina, será que, se o petróleo subir por essa decisão da OPEP, o Governo Federal vai continuar penalizando a sociedade e reajustar seus preços novamente?

Adriano José da Silva
Professor Coordenador da Escola de Administração da IMED

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