OPINIÃO

Coluna Meneghini

Por
· 2 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Passo Fundo avança
A cidade de Passo Fundo parece uma exceção, num momento em que se fala alto em crise, esse danado do aperto financeiro, em que o dinheiro circulante desaparece. Na verdade o dinheiro é o mesmo de sempre. No caso, estamos fazendo referência ao expressivo volume de obras públicas que se concluíram ou estão em franco andamento, neste ano. Alguém dirá: é um ano eleitoral! Bem, e daí? O que importa, ao observarmos o ritmo da administração pública municipal é o que está sendo devolvido ao público. Poderíamos dizer que o orçamento municipal recebe nesta gestão presidida por Luciano, confortável reforço de retorno fiscal, mercê do bom desempenho no setor produtivo, incentivado na administração anterior. Constatado isso, não se perde a realidade de que obras importantes e que melhoram a vida do cidadão sejam concluídas. O que importa é ir pra frente, com o cuidado meticuloso que o prefeito tem demonstrado na governança de Passo Fundo. É claro que os reflexos das dificuldades do país são sentidos em nossas empresas pequenas, médias e maiores. Na construção civil, setor que crescia freneticamente, já se nota desaquecimento. Mesmo assim, no concerto dos municípios do estado, nossa cidade mais que sesquicentenária, vive momento ímpar em vários segmentos da administração municipal. Aqui as pessoas sentem o quanto é importante termos um município bem administrado e com as contas em dia.

Calçada estreita
Restou um trecho da calçada, na rua Moron, entre a Benjamin Constant e Fagundes dos Reis, que se torna verdadeiro suplício para os pedestres. O Lado direito, sentido bairro centro, mostra um espaço mínimo, apertado e que gera inconvenientes às pessoas. Acontece que as coisas mudaram naquele trecho. Edifícios foram construídos e a população aumentou muito. Aquele percurso merece estudo em favor do pedestre, mesmo com sacrifício da pista de rolamento. Há postes e lixeiras que impedem a passagem livre e afligem a gente quando duas pessoas se cruzam. Obeso corre o risco permanente ao saltar fora do passeio público, podendo ser atropelado. A gente se sente discriminado! É um problema histórico da cidade, mas pode ser resolvido.

Umberto Eco
Faleceu em Milão, no último dia 19, o escritor, pensador e sociólogo Umberto Eco. Conhecido em todo mundo por suas publicações, especialmente O Nome da Rosa, Pêndulo de Foucault e outras, teve a competência e coragem de confrontar temas considerados intocáveis pela civilização ocidental. Desmistificou aberrações institucionalizadas e contribuiu com alerta à humanidade. Perda difícil de ser reparada na intelectualidade do planeta.

Retoques:
Olhando nossa cidade, é bom constatarmos que existem pessoas de bem, solícitas e de grande cooperação. Assim é a iniciativa na Vila Nova, segundo informa sua liderança através do Antônio Lodi, que promove ginástica com música para idosos e incentiva a música comunitária.
É exemplo de solidariedade, que completa 100 anos na comunidade. São os vicentinos, que atuam sem destacar nomes e fazem do anonimato uma virtude. É admirável o gesto dessa organização silenciosa que atende pessoas necessitadas.
As autoridades sanitárias estão atacando o mosquito Aedes Aegypti de todas as formas. A última agora é castração, ou esterilização radioativa dos machos. Método que precisa ser confirmado na prática. Toda tentativa é válida. Método deu resultado na mosca da fruta!
O processo de urbanização não criou sistemas de esgoto e tratamento suficientes e desprezou os sapos. Este é uma raridade que faz falta no controle do mosquito. Hoje seria predador de luxo. A moda de odiar sapo tem seu preço!
Médicos e sanitaristas brasileiros insistem na urgência de estruturas de saneamento como indispensável na prevenção contra mosquito e inúmeros riscos de doenças contagiosas.
As ruas e colégios recebem os tesouros de nosso futuro, os alunos. Merecem toda a atenção!

Gostou? Compartilhe