Professores estaduais planejam greve de três dias

No primeiro dia do ano letivo 2016, professores da rede estadual fizeram paralisação. Situação da educação estadual e ataque aos direitos trabalhistas motivam o movimento

Por
· 1 min de leitura
Professores se reuniram na Escola Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro durante a paralisação de segunda-feiraProfessores se reuniram na Escola Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro durante a paralisação de segunda-feira
Professores se reuniram na Escola Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro durante a paralisação de segunda-feira
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O ano letivo de 2016 iniciou com paralisação na rede estadual. O descontentamento com a situação vivida no Estado, especialmente o parcelamento dos salários dos servidores motivam a mobilização. Para os dias 15, 16 e 17 de março está marcada uma greve nacional que tem como pauta de reivindicação os ataques aos direitos trabalhistas, entre eles as mudanças previdenciárias.
De acordo com o diretor do CPERS Sindicato, professor Orlando Marcelino da Silva, a paralisação teve como objetivo esclarecer a comunidade escolar e à população sobre a situação do Estado e da categoria. “A questão da crise econômica do Estado é que quem está pagando são os servidores e o conjunto dos gaúchos e o governo não tem tido ações de resolver essa situação”, destaca. A greve nacional está marcada para os dias 15, 16 e 17. No dia 18, os professores estaduais fazem assembleia para decidir pela continuidade ou não da greve. Segundo o CPERS Sindicato, em Passo Fundo, a paralisação teve adesão de 80% dos professores e funcionários. A maioria das escolas paralisou parcialmente. Duas delas pararam totalmente, o Instituto Estadual Cardeal Arcoverde e a Escola Estadual Irmã Maria Margarida. Do total de instituições, apenas cinco funcionaram integralmente. Já, de acordo com levantamento da 7ª Coordenadoria Regional de Educação, do total de 39 escolas do município, apenas uma escola estava paralisada, três parcialmente e 31 com funcionamento normal. Quatro instituições não atenderam ao telefone. Ainda de acordo com dados da 7ª CRE, do total de 125 escolas da região de abrangência da coordenadoria, uma estava paralisada, 99 em situação normal, seis com funcionamento parcial e 19 delas não atenderam ao telefone.

Gostou? Compartilhe