As entidades tradicionalistas de Passo Fundo precisam se adequar a legislação que estabelece as normas contra a geração de poluição sonora. A informação foi dada pelo Promotor de Justiça, Paulo Cirne, durante reunião na Comissão de Bem Estar Social, da Câmara de Vereadores. Ele explicou aos vereadores, que intenção do MP não é interditar os CTGs e que os dois casos (Lalau Miranda e União Campeira) foram isolados e pontuais. Cirne ressaltou que as entidades tradicionalistas devem procurar dentro da realidade de cada um, formas de melhorar a acústica do local. Salientou que a comunidade do entorno só se sente incomodada quando tais entidades perdem o foco e acabam por desvirtuar o objetivo do local, abrindo o CTG para outros tipos de festas.
Foram convidados a participar do encontro o promotor do Ministério Público, Paulo Cirne, a Coordenadora da 7ª Região Tradicionalista, Gilda Galeazzi e o assessor jurídico da 7ª Região Tradicionalista, Alessandro Gradaschi. Patussi informou que a reunião foi chamada devido a um temor dos CTGs em relação a adequação da acústica das sedes, já que dois Centros foram notificados e estão em fase de adequação. Porém, justifica Gilda que os CTGs são antigos e
muitos não têm condições de realizar grandes investimentos na acústica, mas que o MTG está atento a tais questões.
O vereador Márcio Patussi (PDT) afirmou que a reunião foi muito produtiva e que os integrantes da Cebes saíram satisfeitos com a mediação ocorrida. “Sempre primamos pela manutenção da tradição gaúcha em nossa cidade”, frisou. O presidente da Cebes, vereador Wilson Lill (PSB) lembrou que “o objetivo da comissão é justamente reunir as partes e buscar uma alternativa para o problema, saímos satisfeitos da reunião” finalizou. Participaram ainda a vice-presidente, Claudia Furlanetto (PT) e os demais vereadores, Aristeu Dalla Lana ( PTB),Sidnei Ávila ( Sem Partido) e Claudio Rufa Soldá (PMDB).