Resignação
Precisou a presidente Dilma Rousseff desmentir que estaria renunciando, durante entrevista coletiva. Boataria é forte em relação à suposta resignação da presidente. Para quem a conhece, sabe que ela não fará isso, sob hipótese alguma, a menos que seja forçada por conta de processos de instâncias legais. Tenho uma tese, que pode até parecer estapafúrdia, mas ela apenas se soma a outras circunstâncias que tornam difícil o segundo mandato de Dilma. O preconceito de gênero está implícito nas manifestações contra a presidente. Outra parcela está ligada a incapacidade de articulação política e a sua dificuldade de interlocução. Lhe falta clareza no discurso. As manifestações truncadas causam angústia em quem ouve. É óbvio por demais, que isso não é tudo e que a conjuntura é muito mais complexa.
Foi dito
“As manifestações compõem uma parte importante da demonstração democrática. Não deve ser manchada por nenhum ato de violência.” Dilma Rousseff.
É sempre bom lembrar
Só estamos expressando nossas opiniões e ideologias porque estamos numa democracia. E esta democracia é muito jovem e ainda tem muito caminho pela frente. Uma gestão que não corresponde às expectativas deve ser mudada na hora apropriada: durante uma eleição e pelo voto. Qualquer tentativa que desvie do estado de direito, é golpe. Apenas reafirmando uma convicção.
Carta
O vereador Claudio Luiz Soldá, o Rufa, recebeu um documento do diretório municipal do PMDB, na quinta-feira, em que o adverte por descumprimento do código de ética do partido. Rufa não estaria seguindo a orientação do partido em relação a administração municipal. O que o vereador nega. Disse que tem votado com a base e se posicionou uma única vez contra o Executivo. Também afirma que não quer deixar o partido, mas vai decidir o que fazer até a próxima segunda-feira.
Quase unânime
Entendimento jurídico é quase unânime: os argumentos dos promotores de São Paulo para pedir prisão preventiva de Lula são frágeis. Não se sustentam juridicamente.