CPM critica ausência do magistério nas negociações salariais

O sindicato solicitou reajuste de 12,09%, valor considerado insuficiente pelos representantes dos professores, que acreditam que um reajuste menor a 15% é inviável para a categoria.

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O CMP Sindicato afirma que o magistério municipal está sendo deixado de lado pela administração municipal e pelo Simpasso. A entidade reclama da ausência nas reuniões referentes ao reajuste salarial, que inclui a categoria por ele representado. Na negociação entre Prefeitura e Simpasso, o governo ofereceu reajuste salarial de 11%, sendo 8,2% a contar de primeiro de abril e 2,8% a partir de primeiro de agosto, com reajuste integral de 11% para o ticket alimentação também em abril. O sindicato solicitou reajuste de 12,09%, valor considerado insuficiente pelos representantes dos professores, que acreditam que um reajuste menor a 15% é inviável para a categoria.

A justificativa dos representantes dos professores municipais é que ao oferecer 8,2% para o mês de abril a proposta fica abaixo do piso nacional dos professores, que já teve a data base (fixada em janeiro) desrespeitada pelo Executivo. “Ao ofertar 11% parcelado, percebe-se que a atual administração não tem vontade alguma de pagar a tal conta com o magistério. Na verdade, estamos vivendo um calote, pois acumulamos perdas nos últimos três anos de governo Luciano Azevedo”, desabafa o professor Eduardo Albuquerque. Ele alega, ainda, que a extensa pauta de reivindicações apresentada pelo magistério no início do mandato do governo Luciano Azevedo não avançou e não foi atendida. “Questões como isonomia, criação de níveis para mestrado e doutorado entre outras itens fundamentais para nossa carreira estão sendo tratados com total descaso”, disse.

Data base
Os servidores municipais de Passo Fundo deliberaram, em assembleia na última quinta-feira,  por apresentar uma contraproposta ao Executivo municipal em relação à data base. O índice decidido pela categoria foi de 11% em parcela única para vencimento, gratificação e função gratificada, com o adiantamento da data base de abril para março. A categoria também definiu que o reajuste do ticket alimentação deve permanecer em 12,09%. A deliberação contrariou a proposta do sindicato, de 12,09%. Entretanto, Simpasso acatou a decisão do funcionalismo. O Simpasso realiza hoje nova assembleia. Será a partir das 15h30, na Câmara de Vereadores.

 

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