Passo Fundo 1 x 5 Torcida do Grêmio
Já vou avisando que minha especialidade jornalística não é a editoria de esportes. Sou Colorada por herança de um pai que era torcedor fanático. Meu envolvimento emocional com o futebol sempre foi por tabela, através do sofrimento dele quando o time perdia, ou nas suas alegrias com as vitórias. Mas, diante do fatídico jogo de quarta-feira à noite em que o E.C. Passo Fundo, jogando em casa, perdeu para o Grêmio, não posso me omitir ao debate que inundou as redes sociais ontem. Perdemos para nós mesmos. Tudo bem que paixões futebolísticas são inexplicáveis, o que sei também, não me cabe dar a explicação. Mas, vamos aos fatos: Jogo do Passo Fundo no Vermelhão da Serra: seria óbvio que a torcida do time da casa comparecesse em peso. Pois é, a regra não se aplicou neste caso. O que vimos, e as imagens não mentem, foi um mar de gremistas jogando contra, ou a favor do Grêmio, como queiram.
Bairrismo
Esta situação tem razão de ser: culturalmente somos menos bairristas que qualquer outra cidade da região. Carazinho é mais bairrista. Marau é bairrista. Erechim, mais ainda. O passo-fundense não é. E não se dá conta de que o Grêmio, e poderia ter sido o Internacional, só jogou aqui porque o E.C. Passo Fundo está na 1ª Divisão e que um grupo de pessoas (diretoria) faz um esforço danado para manter este time. No momento que este esforço merecia uma gotinha de reconhecimento, o que assistimos? Um massacre da própria torcida. Sejamos mais bairristas. Isso pode fazer a diferença até no resultado de uma partida de futebol.
Semcas
O prefeito Luciano Azevedo, nunca teve dúvidas sobre a competência de Saul Spinelli à frente da Secretaria de Assistência Social. Cargo que ele deixou ontem por conta das eleições deste ano. E para fechar a gestão com chave de ouro, Saul fez a entrega da nova sede da Secretaria em um prédio de quatro andares, na Rua Moron. Mudança na estrutura é da água para o vinho e as pessoas que ali serão atendidas merecem todo o conforto e acolhimento possível.
Contas
O Tribunal de Contas do Estado considerou regulares, com ressalvas, as contas de gestão de Tadeu Karczeski, diretor-presidente da Codepas, no exercício de 2013i.
Foi dito
“Quando, anteontem, o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e pensei: Meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de poder”. Ministro do STF Luís Roberto Barroso.