OPINIÃO

Fatos 16.04.2016

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O alvo

Dilma Rousseff vai entrar para a história como a presidente que ouviu as maiores barbaridades possíveis e imagináveis, desde que o seu governo começou a ruir. Foi chamada de feia, gorda, corrupta, homossexual, incompetente, intragável, desiquilibrada emocionalmente. Ganhou os piores adjetivos. Está isolada politicamente, e nem mesmo o próprio partido a acolhe como deveria neste momento crucial. O ex-presidente Lula faz os movimentos que pode porque o objetivo é salvar a própria pele. Toda a raiva, todos os dissabores, desgostos, amarguras, decepções, desesperanças, angústias e tantos outros sentimentos ruins e desprezíveis são lançados no alvo chamado Dilma. É como se impedi-la fosse mudar do dia para a noite a realidade enfrentada pelo país. O povo brasileiro, culturalmente, tem se movido por soluções mágicas e imediatistas. Está mais do que na hora de acordar e entender que não vivemos num conto de fadas. As soluções passam por responsabilidade e comprometimento com o bem comum. A demagogia do processo de impeachment é que todos os personagens políticos envolvidos não estão nem aí com o bem comum. Querem mesmo é garantir o seu, mais uma vez, e se aproveitam dos sentimentos ruins para validar suas lutas.

 

Síntese

A síntese do momento político nacional: É o sujo falando do mal lavado.

Olho em 2018

O PDT, dividido diante do processo de impeachment, mira as eleições de 2018. Quer ocupar o espaço que deixará o desgastado PT. Tem Ciro Gomes como pré-candidato e, por hora, não tem muito interesse em que Dilma saia vitoriosa do processo. Mas, fará de conta que está do seu lado.

Expulsão

O Partido Progressista decidiu, na sexta-feira, que vai expulsar quem contrariar a decisão da bancada. Fechou questão pelo impeachment. Durante a semana, os líderes do PP se encontraram reservadamente com Michel Temer, futuro presidente do Brasil, que já está montando a equipe ministerial.

 

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