Falso ou verdadeiro?
As evoluções tecnológicas acabam atropelando a nossa capacidade de assimilação. Com a internet surgiram as mais variadas plataformas, blogs e redes sociais. Fácil acesso e instantaneidade permitem agilidade na troca de mensagens. Assim surgiu um gigante e democrático meio de comunicação. Tão acessível, que permite falhas, equívocos e até erros graves. De forma acidental ou proposital, é fácil a propagação de informações erradas. Em tempos de internet o nosso senso crítico deve estar ainda mais apurado. Necessitamos de um filtro para todo esse volume de informações. Então vale sempre a velha perguntinha: falso ou verdadeiro? Para apurar a veracidade o primeiro critério é descobrir a origem da informação que, preferencialmente, deve ser de uma fonte com credibilidade. Depois é necessário checar através de pesquisas etc. Mas poucos agem assim e acabam propagando muitas bobagens. Outros acreditam em grotescas montagens e até mesmo em notas apocalípticas. Mas aí já não é mais a falta de bom senso. É a absoluta carência de neurônios.
Em tempo de impeachment...
Escrevo antes das eleições indiretas deste domingo. Lamento muito a existência de um clima de recíproca hostilização. Há risco de graves consequências pela radicalização. É triste ver a limpeza da corrupção abafada por uma queda de braço. Uma votação em que as negociatas pairam sobre os dois lados. Independente de resultados, prosseguirão com negociações obscuras sob os singelos nomes de “apoios” e “coligações”.
Mesa Um
Abrindo o exercício solene da Mesa Um do Bar Oásis, o paraninfo da sessão inaugural de 2016 foi José Osmar Teixeira. Tudo esteve impecável ao meio-dia deste sábado ensolarado. Para deleite de antigos e novos confrades, o encontro teve por cenário a deslumbrante sede campestre do Clube Comercial. Ranzinzice proibida, prevaleceram as gargalhadas e não faltaram histórias divertidas. E nem a deliciosa carne de ovinos Texel com o carimbo de Osmar Teixeira.
Caraminholas em conserva
Antigamente caíam em tentação. Agora caem em delação.
Antigamente eram capachos. Agora são seguidores.
Antigamente eram cegos. Agora não enxergam.
Antigamente não se olhavam. Agora são espelhos.
Antigamente não sabiam o ditado. Agora querem ditar.
Antigamente o dedo era duro. Agora está engessado.
Antigamente galopavam. Agora saltitam.
Antigamente o circo era um teatro. Agora é televisão.
Antigamente eram coligados. Agora nem ligam.
Antigamente a chapa era grudada. Agora é um implante.
Trilha sonora
Com dezenas de discos gravados, a Orquestra de Paul Mauriat fez muito sucesso pelo mundo por décadas. O maestro francês esteve várias vezes no Brasil e também gravou muitas músicas brasileiras. Aqui uma apresentação ao vivo, “Toccata”, de Gaston Rolland, com o próprio maestro Paul Mauriat ao piano.