Curso forma mais um grupo

A prática de Justiça Restaurativa é uma nova forma de resolução de conflitos

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Círculo Restaurativo é uma das metodologias utilizadas. Nesta nova prática, os envolvidos refletem, dialogam e tentam construir coletivamente uma solução para o problemaCírculo Restaurativo é uma das metodologias utilizadas. Nesta nova prática, os envolvidos refletem, dialogam e tentam construir coletivamente uma solução para o problema
Círculo Restaurativo é uma das metodologias utilizadas. Nesta nova prática, os envolvidos refletem, dialogam e tentam construir coletivamente uma solução para o problema
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Nove servidores da Susepe e duas agentes da Pastoral Carcerária concluíram o curso dos Fundamentos da Justiça Restaurativa - Metodologia da Escola de Perdão e Reconciliação (ESPERE). O curso, com carga horária de 40 horas, foi dividido em 10 módulos de aulas teóricas-práticas. A iniciativa aconteceu entre os dias 28 de março e 1º de abril. O curso encerrou com um Círculo Restaurativo Celebrativo, que contou com a presença da juíza da Vara de Execuções Criminais, Ana Cristina Frighetto Crossi, do delegado penitenciário da 4ª Região, Rosálvaro Portella, do administrador do Instituto Penal de Passo Fundo, Luis Antônio Alves, do administrador substituto do Presídio Regional de Passo Fundo, Anderson Cardoso, e da administradora do Presídio Estadual de Espumoso, Carla da Silva. O curso foi ministrado pelo presidente do Conselho da Comunidade do Sistema Penitenciário e membro da Pastoral Carcerária, advogado Vinícius Francisco Toazza, e pelas psicólogas da Susepe, Priscila Corazza Simões e Neise Borowski.
Neste ano, já foram realizados outros dois cursos da mesma metodologia, sendo um para os apenados do regime fechado no Presídio Regional de Passo Fundo, no mês de fevereiro, e outro para os apenados do regime semiaberto do Instituto Penal de Passo Fundo, em março.
Conforme o advogado, que ministrou o curso, a importância desta iniciativa está na nova visão que a Justiça Restaurativa traz para o sistema prisional. A prática da Justiça Restaurativa é um meio de gestão de conflitos em que um facilitador auxilia os envolvidos, junto com os membros de sua família e comunidade por eles indicados, a iniciar um processo dialógico, capaz de transformar uma relação conflituosa ou violenta em uma relação de respeito. “A Justiça Restaurativa ajuda cada participante a reconhecer seus atos, assumir responsabilidades, reparar danos, fortalecer vínculos e, assim, prevenir a violência”, explicou Toazza.

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