OPINIÃO

03.05.2016

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Decisão

O senador gaúcho Lasier Martins, PDT, acredita que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff não deve durar o prazo total de 180 dias. O caso deve estar resolvido em menos de dois meses, segundo ele. Na avaliação de Lasier, o Brasil não suporta mais esta situação. “A denúncia que pesa contra a presidente já foi dissecada e está mais do que esclarecida”, diz Lasier, para quem há crime de responsabilidade fiscal e, por isso, votará pelo impeachment.  Lasier também entende que o vice Michel Temer não é a melhor solução para o país neste momento. Ele defende eleições, mas considera, também, que o processo seria demorado, o que é pouco saudável neste momento.

Perdeu a razão

Completamente equivocada a decisão da presidente Dilma em anunciar um ‘pacote de bondades’ no Dia do Trabalhador, incluindo reajuste do bolsa família, da tabela do IR entre outras medidas. Desproporcional para o momento em que vive o país e, apesar de dizer que estes reajustes estavam previstos no orçamento, soou como demagogia às vésperas de um impeachment iminente. Perde a razão ao sustentar que o impeachment é golpe por não haver crime de responsabilidade. O pacote só corrobora para um julgamento político ao invés de técnico. E depois de decidido pelo Senado, não haverá recurso que derrube a decisão no STF. Seria considerada uma intervenção de Poder.

Lamentável

A demissão de 300 trabalhadores da empresa Minuano de Passo Fundo,  terá repercussão imensa no próximo levantamento do mercado de trabalho. Além de piorar os índices, o resultado para a economia não é nada alentador.

Descolados

Políticos aliados do governo federal se descolam da imagem da presidente Dilma. É só circular pelas redes sociais e sites dos parlamentares e observar o abandono. Aliás, o próprio PT parece ter deixado o barco à deriva. Não lidera nenhuma ação orgânica em favor do governo.  Em compensação, Eduardo Cardozo, Advogado Geral da União tem demonstrado fidelidade à presidente. A defenderá até o último momento.

Whats X Cunha

Sobrevivemos sem o WhatsApp. O difícil é entender como uma rede social que atinge 100 milhões de usuários consegue sair do ar por decisão de um juiz de primeira instância, e o Eduardo Cunha se mantém inatingível apesar de todas as denúncias que pesam sobre ele? 

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