Julgamento político
De posição conhecia sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a senadora Ana Amélia Lemos, PP, disse que a sociedade não pode mais pagar esta conta e que a decisão do Senado terá embasamento técnico, mas será político, sem sombra de dúvidas. Na avaliação de Ana Amélia, os depoimentos técnicos dados nos últimos dois dias, tanto a favor como contra, ajudaram os senadores a construir melhor o entendimento a respeito do processo. Quanto a um eventual governo de Michel Temer, no caso de afastamento da presidente Dilma, Ana Amélia disse que se o PP for chamado, deve contribuir, mas defendeu a independência do partido neste momento, por entender que desta forma cumprirá seu papel.
Oposição
Ana Amélia disse ainda que, o governo de Temer não será nada fácil e vai enfrentar a oposição organizada do PT. “O PT é incompetente para governar, mas sabe fazer oposição como ninguém”, acentuou.
Posição
Ana Amélia, assim com o senador Lasier Martins que foram entrevistados por O Nacional na semana passada, também falaram ao Café Expresso, da Rádio UPF, na segunda e terça-feira respectivamente. Hoje será a vez de ouvir o senador Paulo Paim, PT.
Pedágios
Não foi fácil o debate em torno do projeto que muda o sistema de concessão das rodovias. A oposição tornou difícil a votação do projeto e reclamou o pouco tempo de análise da proposta. O deputado Juliano Roso, PCdoB, por exemplo, disse o projeto impactará vida dos gaúchos por 30 anos, mas só tramitou 30 dias na Assembleia. Reclamou que pediu audiência pública, mas não foi atendido.
Lava Jato
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de três ministros do governo, do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e de parlamentares do PMDB, entre outros acusados, no principal inquérito da Operação Lava Jato. A petição chegou ao Supremo no dia 28 de abril, mas só foi tornada pública ontem.