A vez de Temer
Inevitável será o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff, a partir de quarta-feira, 11, depois da votação do relatório em sessão plenária do Senado. O placar já supera os 50 votos favoráveis pela admissibilidade do processo de impeachment. Assumirá o vice Michel Temer, PMDB, que, mesmo com algumas dificuldades pontuais, está com o ministério pronto. E o que Temer poderá fazer para mudar este quadro de inércia a que o país está imerso? Na visão de economistas, o primeiro passo será reconquistar a confiança dos agentes econômicos e dar maior previsibilidade para o país. Um up inicial. Depois, vem o mais difícil: mexer com questões estruturantes o que significa gastar menos, arrecadar mais e promover reformas. Que a euforia inicial não se transforme em mais decepções.
Gastos
O senador Paulo Paim, PT, um dos entrevistados do Jornal O Nacional e também da Rádio UPF, esta semana, defende como saída para este momento, eleições para presidente e vice num mandato tampão. Na visão, do senador, nem Dilma e nem Temer conseguirão mais governar um país dividido.
Linha sucessória
O deputado Waldir Maranhão, PP, que assumiu interinamente a presidência da Câmara dos Deputados, depois de Eduardo Cunha ser afastado como deputado federal e da presidência, não está na linha sucessória de Michel Temer, como a colunista mencionou na sexta-feira. A falta de precedência dos últimos acontecimentos políticos nos leva a equívocos. O primeiro na linha sucessória, sem Cunha, é o presidente do Senado Renan Calheiros. Caso a Câmara dos Deputados eleja um novo presidente, o que está a se analisar, daí o eleito, torna-se sucessor do presidente em caso de ausência deste por motivo de viagem para fora do país, se for o caso.
Nominatas
Partidos estão focados na montagem das nominatas para a Câmara de Vereadores. Objetivo é formar pequenas alianças e ter nomes consistentes eleitoralmente. Fazer bancada é uma questão de sobrevivência partidária. Em alguns casos, mais do que eleger o prefeito.
Reportagem
Jornal O Nacional terá na segunda-feira uma grande reportagem sobre o drama das famílias pobres que precisam de serviços funerários gratuitos. O problema é histórico em Passo Fundo. Nem mesmo a legislação municipal consegue equacionar este drama. Segunda-feira, nas bancas. Imperdível.