OPINIÃO

Fatos - 11/05/2016

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Sacramentado
O Senado dará hoje o segundo passo decisivo para o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O primeiro foi dado pela Câmara dos Deputados, no dia 17 de abril. Confirmando-se os 50 votos favoráveis ao prosseguimento do processo (precisaria de apenas 41) Dilma será afastada e assume temporariamente o vice Michel Temer, por até 180 dias. Não há mais volta em um processo que iniciou ainda na campanha eleitoral. Como candidata, Dilma mentiu sobre a real situação do país, enquanto seus adversários tentavam provar a crise iminente. Ao lado da candidata, sabedor do que se passava, estava o até então discreto Michel Temer. Um mês após tomar posse, a reeleita presidente, não pode mais esconder o que todos alertavam: o país estava à beira de uma de suas piores crises. Enquanto isso, o PMDB tratava de comandar o Senado (Renan Calheiros) e a Câmara, com o desafeto Eduardo Cunha. A partir daí estava selado o fim do governo Dilma e da era petista. Junta-se uma crise econômica, agravada pela crise política, a uma população insatisfeita e partidos com sede de poder, tem-se o cenário perfeito para o impedimento. O que menos interessa aqui é se há, de fato, crime de responsabilidade pesando contra a presidente. Os interesses vão além da nossa simples capacidade analítica. O tempo é o senhor da razão. Ele dirá!

Dois terços
Sacramentado, porque no período de até 180 dias, prazo que o Senado terá para julgar a presidente Dilma Roussef, será mais fácil conseguir os 54 votos necessários, partindo de 50, do que partido de 20, que é o número de senadores que devem votar contra o impeachment.

E aí? (parte II)
Desfazer um ato que tentava anular uma decisão. No resumo da ópera: patético.

União
Comissão do movimento pró-asfaltamento da BR 153, Transbrasiliana, e da duplicação da BR 285 entre Passo Fundo e Carazinho, aguarda manifestações escritas dos prefeitos da região para juntar ao documento final com as assinaturas coletadas. Prefeitos precisam colaborar e entender que a luta é regional e que sem união de esforços não se vai a lugar algum.

Projeto
Aprovação do projeto do vereador Renato Tiecher, PSB, proibindo a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas, dará o argumento legal para que a Brigada Militar atue contra a bagunça generalizada que se estabeleceu no centro da cidade de segunda a segunda-feira. É preciso ter coragem para quebrar paradigmas e para iniciar uma mudança de cultura.

Curtas
* É forte o comentário em Carazinho de que o deputado federal Ronaldo Nogueira, PTB, está indicado para o primeiro escalão do governo Temer.
* Presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque defende que o partido pode ajudar o país a sair da crise, mas sem participar do modelo ‘presidencialismo de coalizão’.
* Até o momento, Carlos Armando Salton segue firme no propósito de candidatura própria pelo PDT.

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