Mobilização: professores em greve e escola ocupada

CPERS está em contato com escolas para mobilizar professores para aderirem à greve

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Escola Eulina Braga está ocupadas desde às 10hEscola Eulina Braga está ocupadas desde às 10h
Escola Eulina Braga está ocupadas desde às 10h
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O Núcleo do CPERS Sindicato de Passo Fundo está realizando nesta manhã o trabalho de mobilização dos professores da rede estadual para aderirem à greve da categoria. De acordo com o diretor Orlando da Silva algumas escolas já aderiram e outras ainda estão decidindo pela adesão ou não ao movimento. Além disso, alunos de pelos menos duas escolas estão se organizando para ocupar as salas de aula a exemplo de movimentos registrados em São Paulo. Entre as escolas que já têm professores em greve estão o Adelino Pereira Simões, Cecy Leite Costa e Eulina Braga. Na Escola Nicolau de Araújo Vergueiro os professores estão reunidos para decidir se vão ou não aderir à greve.

Na Escola Cecy Leite Costa, no turno da manhã, pelo menos 70% dos professores aderiram à greve. Conforme o vice-diretor da manhã Ângelo Pires os professores dos turnos da tarde e noite ainda devem decidir pela adesão ao movimento. O Grêmio Estudantil da Escola Está reunido nesta manhã para decidir como será o movimento de ocupação das salas de aula.

Na escola Adelino Pereira Simões, de acordo com o diretor Ruben Nicolau Luft, no turno da manhã houve adesão dos professores à greve e a escola não teve aula já nesta segunda-feira. Os turnos da tarde e noite ainda devem definir pela paralisação ou não no decorrer do dia. Alunos mobilizados pelo Grêmio Estudantil da escola também decidem pela ocupação ou não. No entanto o movimento é autônomo e, embora apoiado pela direção, esta é uma decisão que será tomada pelos alunos.

Escola ocupada

Na Escola Eulina Braga os professores da manhã optaram pela não adesão à greve de acordo com a diretora Rosana Mezzomo. Os turnos da tarde e noite devem decidir no decorrer do dia. O Grêmio Estudantil decidiu ocupar a escola e desde às 10h da manhã as atividades são parciais. Conforme o presidente Leonardo Menezes a ocupação se dará por tempo indeterminado e tem como objetivo pressionar o governo por melhorias na escola que se encontra em situação precária. A ocupação também é realizada em apoio à greve dos professores estaduais.

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