Dois pesos e duas medidas
Retomando o assunto: quando a presidente afastada Dilma Rousseff decidiu nomear Luiz Inácio Lula da Silva, chefe da Casa Civil (um tiro no pé politicamente) o mundo se voltou contra porque ele pretendia foro privilegiado. Pois, ontem, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal afirmou que a Constituição brasileira é clara quando diz que “uma pessoa é inocente até que haja condenação formal por parte do Poder Judiciário”. Portanto, para o ministro, “nada impede que os nomeados ministros de Estado [pelo governo do presidente interino Michel Temer] exerçam o papel e atuem nas suas competências, uma vez que essas nomeações são uma opção do presidente que assumiu”. Claro que essa declaração põem por terra qualquer tentativa de evitar a nomeação de ministros investigados na Lava Jato. E aí produção? Onde está a tal de coerência? Só a coerência. Não vamos falar aqui de ideologias ou interesses.
E mais...
Criação de CPMF proposta pela gestão de Dilma não pode. O mundo se volta contra. Mas, no governo provisório de Temer, pode. É temporário. Vai salvar as contas públicas. O país absorve. Mas e a tal da coerência, gente...onde está mesmo?
Mais uma...
Pois ontem, ouvi alguém contrapondo críticas em relação as medidas do governo Temer com o seguinte argumento: “Gente, deixem o homem governar. Vamos dar um tempo e deixar ele fazer.” Pois olha... sem comentários.
Educação
Ou falta de educação, como queiram. Literalmente precisamos domesticar aqueles que ainda não se deram conta do serviço que está sendo oferecido à comunidade. O sistema de bicicletas compartilhadas é público, deve servir a todos os usuários e deve ser cuidado como se cada bicicleta fosse de propriedade particular. E, muita atenção: os engraçadinhos que acharem que poderão burlar roubando a bike, retirando utensílios dela ou não devolvendo no horário e local adequados, poderão ser responsabilizados criminalmente. Civilidade e um pouco de educação não fazem mal à convivência pública.