Bem da verdade as crises econômicas são conseqüência de atos inconseqüentes. Referimos a políticas e rumos, sempre atrelados ao epicentro consumista. A eficiência tecnológica das comunicações fez pulsar novas formas de lucratividade nos empreendimentos, mas afunilando empregabilidade. O Salto da indústria automobilística foi aceno efêmero à oferta de trabalho. A indústria de automóveis figurou sempre prioritária entre governos de esquerda ou de direita, como se fosse o maior, absoluto a único meio de produção. A velha e incansável agropecuária nunca teve muito charme, embora o brasileiro nunca abdicasse de encher a barriga. Para fabricar automóvel a injeção de dinheiro vai direto na veia. Para produzir alimentos as formas burocráticas não permitem a mesma facilidade. O campo tem sido a salvação mais confiável de nossa economia, mas parece ter lobistas pouco convincentes. Ou por outra, não é área de lobbies. É o retrato de como as coisas simples e garantidas têm reconhecimento menor. Se eventualmente as metalúrgicas oferecem mais empregos, também desempregam muito mais e tornam elefantes brancos da vida financeira. Milhares de anos informam que o amaino da terra e a lida com o a criação, garante as mínimas condições de vida. O automóvel, embora atraente, ainda traz muitos inconvenientes ambientais e sociais, além de tudo o que sabemos. Esta referência é para dizer que as políticas públicas devem ajudar setores que ajudam a humanidade, que significam a vida em renovação, não apenas sucatas. Trata-se de raciocínio lógico de base e crença em verdadeiras garantias, com alimentos e ambiente.
Talvez
Vamos direto ao assunto. Nossa plataforma de consumo (e produção) precisa mostrar crescimento em qualidade. Como diz o evangelho a respeito do grande exemplo de cidadão. E, desde adolescente ele “crescia em idade, sabedoria e graça”. Isso quer dizer que não podemos mais puxar o próprio tapete com erros de rumo. Os bancos, os laboratórios de remédio, e mega empreendimentos estão ficando em mãos de poucos. Esses não ligam pro meio ambiente e pela condição de vida digna. Consumimos ainda muito cartão de crédito, agrotóxico, automóvel e gás carbônicos, e mais juros. A vida urbana colhe dívidas, poluição e sucatas. Esses produtos só enriquecem ricos. Há muita gente indo à insolvência!
Novamente
Mais um escândalo atinge categorias de profissionais recomendados, por fraude ao INSS. O crime organizado, então, chega a Passo Fundo. Assim não dá. Daqui a pouco a prioridade não mais será a educação, mas simplesmente a construção de presídio!
Confusão nos partidos
Parece que os partidários estão esperando momento de saltar fora. A resposta ao momento político do PT, considerando o PMDB como traidor ou autor de golpe de estado, ficou no mínimo curiosa. A recomendação, por ora, é de acolhida na formação de coligações PT e PMDB. Será que os petistas preparam surpresa? Quem sabe um contragolpe ao golpe?
Municipal
Com a queda e débâcle do PT, modifica-se o quadro de disputa no município. Novas tendências e um vigoroso candidato à reeleição, prefeito Luciano. Mas, em Passo Fundo é sempre cedo para se falar em favoritismo.
FHC
Não votei em Fernando Henrique, mas nada me impede de reconhecer que se trata de um sábio. A maneira respeitosa como se referiu à presidente Dilma em entrevista, é uma visão democrática que mostra a possibilidade de dissentir sem odiar!
Retoques:
* Falando em entrevista, foi muito boa a matéria do JG com o secretário Beltrame, que falou sobre segurança em nossa cidade. Aliás, toda a equipe participou!
* Continuamos dizendo que a grande mudança de estado democrático de direito ocorreu com a investigação, prisão e condenação de grandes figuras públicas, e altos empresários do país.
* Está ficando muito banal o assalto em Porto Alegre. Tá difícil ter um filho que mora na capital.