Em 2009, os primeiros grupos de senegaleses desembarcavam na rodoviária de Passo Fundo trazendo na bagagem um único sonho: trabalhar e enviar dinheiro para a família no outro lado do Atlântico. Em pouco tempo, coloriram as ruas com seus trajes típicos e transformaram a cidade na segunda maior colônia de senegaleses do interior do Rio Grande do Sul, atrás apenas de Caxias do Sul. Sete anos depois, o processo começa a sofrer um fluxo contrário.
Sem emprego, descontentes com a jornada de trabalho, e com os baixos salários pagos em alguns setores, muitos estão retornando para o Senegal. Outros decidiram tentar a sorte em diferentes regiões do Estado e até mesmo em países vizinhos. A Argentina tem sido a principal alternativa. Mesmo sem um dado oficial sobre esta movimentação, a estimativa é de que pelo menos 40% deles deixaram a cidade.
Novos destinos
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