OPINIÃO

Fatos 24.05.2016

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Movimento

Os professores estaduais, que realizam paralisação parcial desde a semana passada, tem na pauta de reivindicações questões que vão além do parcelamento dos salários. Dentre os itens mais importantes estão o congelamento dos salários, a retirada do difícil acesso e a discussão de um projeto que está parado na Assembleia Legislativa, mas que pode mudar a forma de gestão das escolas. Preocupado com a situação previdenciária do Estado, o governo quer terceirizar a direção escolar, eliminando com uma prática recorrente no magistério. Professores em vias de se aposentar, são eleitores diretores, acumulando vencimentos que passam a valer como valor para se aposentar. Uma média de dois mil professores nestas condições tem se aposentado por ano no Estado. Não seria problema, caso todo o magistério contribuísse para o IPE Previdência, dentro do sistema solidário. No entanto, as contratações temporárias tem outro regime e a contribuição vai para o INSS.

Licença?

A licença de Romero Jucá do Ministério do Planejamento é conversa para boi dormir. Não existe a condição de ministro licenciado. Foi a forma mais amena, se é que ela existe, para sair de cena, depois das gravações reveladas ontem pela Folha de São Paulo, em que Jucá se refere a estancar a sangria, referindo-se as investigações da Operação Lava Jato. Num cenário complexo e desfavorável, era tudo o que faltava. E o marisco se lascando entre o rochedo e o mar. Eita!

Provérbios e a política

Nunca antes na história deste país os provérbios caíram tão bem no cenário político nacional. Não tem ninguém santo nesta República.

•             ‘Quem tem telhado de vidro, não atira pedra ao do vizinho.’

•             ‘Pimenta nos olhos dos outros é colírio.’

•             ‘Nada é tão ruim que não possa piorar.’

•             ‘O peixe morre pela boa’.

•             ‘A ocasião faz o ladrão’.

De perto

O deputado estadual Juliano Roso (PCdoB) conversou ontem com estudante da Escola Eulina Braga, ocupada desde o início da semana passada. Ele ouviu as demandas dos estudantes que justificam a permanência do grupo, de cerca de 20 pessoas - inclusive pais e professores -, na instituição de educação. O grupo cobra, essencialmente, melhorias na estrutura do prédio, que apresenta problemas. A falta de acessibilidade e a qualidade da merenda também foram situações reivindicadas. 

 

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