HSVP realiza atividades no Dia Mundial sem Tabaco

O consumo de tabaco e seus derivados mata milhões de indivíduos todo ano

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O consumo de tabaco e seus derivados mata milhões de indivíduos todo ano. Estima-se que em 2030 o tabaco matará cerca de 8 milhões de pessoas por ano sendo que, 80% dessas mortes ocorrerão nos países de baixa e média renda. Segundo a Organização Mundial de Saúde o tabaco é a principal causa de morte evitável e responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica. Preocupados com estes dados e com a qualidade de vida e saúde dos funcionários e da comunidade, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo,por meio dos residentes da Residência Multiprofissional Integrada em Saúde do Idoso, promoveram ações de conscientização ao longo desta terça-feira, 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco.
Uma esquete teatral foi realizada nos setores do hospital, nas portarias dos funcionários e de visitas. O objetivo foi mostrar através de uma representação os malefícios do cigarro, além de orientar sobre onde procurar ajuda para parar de fumar. “Com essa ideia de representar um pulmão saudável e um doente e mostrar que o cigarro pode causar a morte, procuramos chamar a atenção das pessoas sobre prejuízos cigarro e conscientizá-las para que busquem ajuda e parem de fumar”, relatou a enfermeira coordenadora da Residência Multiprofissional Vera Fortes, pontuando ainda que esse trabalho de prevenção é fundamental tanto para o público em geral, como para o aprendizado dos residentes.
A residente de Enfermagem Vanderléia Baroni ressaltou que no dia a dia atendem muitos pacientes com problemas em função do uso do cigarro e que fazer essa orientação é importante para que esses números diminuam. “Muitas pessoas não tem condições de parar de fumar sem ajuda, por isso hoje alertamos para os riscos de cigarro e também orientamos essas pessoas sobre como buscar o auxílio ou tratamento para parar de fumar. A residência tem objetivo de ser um elo, onde busca não só um atendimento mais especializado, mas também a prevenção e conscientização para uma melhor qualidade de vida da população em geral”, pontuou.
A ação chamou a atenção de quem passava pela rua ou mesmo estava visitando alguém no hospital. Cleoni Rodrigues, não é fumante mas conta que parou para assistir, pois quer levar essas informações a outras pessoas. “Meu irmão está internado por complicações do cigarro, vim para visitar ele. Parei para assistir pois acho fundamental essas atividades, as pessoas precisam ser alertadas dos riscos que correm ao fumar”, destacou.
Ao contrário de Cleoni, Marly Teresinha Schmitt, de Itapiranga, Santa Catarina, é fumante e parou para ver a esquete buscando mais informações. “Eu fumo desde os oito anos de idade e tenho consciência dos malefícios que o cigarro causa. Já tentei parar várias vezes e não consegui. Por isso ações como essa são importantes, para as pessoas saibam onde buscar ajuda e entendam como o cigarro faz mal, não só para si mesmo, mas para as pessoas que estão em volta”.

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